Autor: Delcio Meireles lido e posTADO EM 2017Quantos de nós já não nos indagamos algum dia: "Por que sofremos? E Deus Quem envia o sofrimento? Ou será que o adversário é o autor de todo e qualquer sofrimento?"
Entre os assuntos mais complexos que enfrentamos nesta vida, o sofrimento é um dos mais misteriosos e que menos entendemos. E, certamente, inúmeros problemas seriam evitados se conhecêssemos suas causas. Eu comprei os livros do irmão Delcio Meireles através do perfil “Edições Ruiós” no facebook. Esse livro não fazia parte do catálogo da editora porque está esgotado. Entretanto, Deus me presenteou com ele em um saldão de uma loja aqui da minha cidade. O autor explica que os descrentes e, até mesmo alguns cristãos sem discernimento, tentam explicar o sofrimento através do ateísmo (Deus não existe), fatalismo (acontece porque tem que acontecer/ Deus é a causa do problema) e dualismo (o bem e o mal brigam de forma igualitária sem possibilidade de saber quem vai vencer). Logicamente, essas teorias falham porque são humanas e não tem nenhuma base bíblica. Esse é o tipo de livro que de tão tremendo dá vontade de copiar tudo. O irmão Delcio faz uma análise do que considera as sete causas de sofrimento na vida de cristãos e não cristãos a partir dos exemplos bíblicos. São eles:
Algumas frases: “A mesma lei que opera o bem quando obedecida, opera o mal quando invertida.” “Aquele que pratica o mal sofre os danos da penalidade como forma de retribuição.” “Os atos devem ser praticados primeiro para depois serem retribuídos, e os planos mais amplos de retribuição devem acontecer na vida além.” “As penalidades eternas são abolidas, enquanto que as temporais permanecem.” “Todos os que almejam maior comunhão com Deus e serviço mais amplo aos homens, devem passar por esse tipo de sofrimento.” “Aceitar voluntariamente a cruz é o caminho para se obter a coroa” “Madeira, fogo e palha não resistem ao fogo do julgamento divino.” “Todo filho de Deus pode se esquivar do serviço e não perder a dádiva da salvação, mas o galardão pelo serviço será perdido.” “Não somos movidos por nossa segurança, mas por nosso desejo de dar frutos. Isso envolve auto-negação.” “Os filhos de Deus podem passar por provas cujas causas eles desconhecem totalmente. Esse tipo de sofrimento tem como alvo provar ao inimigo que o Senhor pode ser amado, adorado e servido por Seus filhos, ainda que Ele seja o único bem que possuam.” “Jó não sofreu por seu pecado; ele pecou por ter sofrido.” “Pensamos que somos ou possuímos algo, até que na Luz de Deus nós vemos que, na verdade, nada somos.” “Nas trevas mais profundas da noite sem estrelas é que os homens aprendem como segurar na Mão oculta mais firmemente e como está mesma Mão os segura.” “O Senhor vê o que não vemos e conhece a estrada que devemos seguir e que nos conduzirá ao centro da Sua Vontade que é boa, agradável e perfeita!” “O Espírito Santo atua na consciência do desviado visando sua restauração. Caso ele não ouça Sua voz depois de algumas admoestações, o tratamento será mudado.” “O coração do nosso Pai é grande demais e por isso, enquanto houver esperança para os perdidos, Sua misericórdia suspenderá o julgamento e o Senhor os castigará em Seu longo sofrimento (longanimidade), visando conduzi-lo ao verdadeiro arrependimento.” “Só o fogo da disciplina pode remover a escória do ouro e da prata.” “Não se esqueça que o diabo também é cirurgião, mas seus métodos são anormais e paliativos... ele nos ministra narcóticos, sedativos ou intoxicantes; nos coloca para dormir ou nos envolve numa vida de prazeres agradáveis e vertiginosos para que esqueçamos nossa doença. O diabo não pode curar nunca. Podemos passar toda a vida dependendo dele, mas vamos apenas piorar.” O Senhor (Jesus), como habilidoso cirurgião que Ele é, às vezes precisa usar o método destrutivo.” “Alguns tipos de desobediência podem ocasionar até a perda da própria vida física.” “A Graça visa redimir e restaurar aqueles que são insubordinados e rebeldes, a fim de que possam se submeter ao método governamental de Deus.” “O Espírito Santo começa então a mostrar-nos nosso erro, permitindo que venha sobre nós, primeiro a fraqueza, depois a doença, e finalmente a morte.” “Confesse logo!” “Se temos que experimentar altos níveis de calor em nossas provas, é porque o Senhor considera-nos como materiais preciosos.” “O que o Senhor busca através do sofrimento educativo e preparatório é a própria imagem de Cristo em nós.” “Não temos uma mente preparada para sofrer. O que realmente desejamos é gozar as coisas boas desse mundo.” “Infelizmente, só aprendemos a humilharmo-nos depois de sermos humilhados.” “O Senhor permite que nossos planos fracassem e que nossos esquemas falhem. Quando isso acontece, perdemos a confiança em nós mesmos.” “Precisamos passar pelo sofrimento se queremos aprender a simpatizar com as aflições dos outros.” “Muitas pessoas entram em contato com o mundo espiritual sem saber o que estão fazendo.” “Satanás sabe como exagerar nossas fraquezas visando destruir nossa utilidade.” “Muitos sofrem por não identificar a mão do inimigo”
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Autor: H. L. Roush lido e postado em 2017Nosso SENHOR foi traído. Muitos homens usados por Deus também experimentaram essa dor.
O que o Senhor quis operar através disso? Uma grande bênção na vida de todos eles. E não será diferente conosco. “A experiência debilitante de ser traído pelos próprios amigos e amados necessariamente virá à vida de cada crente. Abel foi traído pelo seu irmão único, Esaú pelo seu irmão gêmeo, Isaque pelo seu filho, Urias pelo rei em quem confiava e pela sua bela esposa, Jesus por Seu discípulo dedicado, Paulo por falsos irmãos. Creio que todo homem em quem Jesus habita terá nesses últimos e terríveis dias o seu próprio Judas particular (...). Além disso, traição é a experiência comum de todo homem que Deus já usou em qualquer época para a Sua glória.” No livro, o autor conta a experiência que passou ao ser traído por alguém que ele considerava o melhor amigo. Também diz que ficou muito triste e questionou a Deus, mas Ele mostrou que isso seria benção no futuro, assim como foi com Jesus que morreu na cruz para salvar a humanidade. Então explicou que mesmo sabendo que Judas ia trair, Jesus o amou até ao fim. Ele diz que Deus nos mostra quem está perto de nós e é falso, mas, muitas vezes, somos nós quem não queremos perceber. Realmente isso é verdade, mas o autor esqueceu-se de falar o caso da traição dos verdadeiros amigos, como Pedro e os demais discípulos. Eu mesma já fui traída por irmãos verdadeiros. Gostei quando ele explicou que a traição nos faz ser mais dependentes de Deus e olhar pra Ele ao invés de para as circunstâncias, que quando agimos assim Deus transforma o mal em bem. Outra parte excelente é quando o autor deixa claro que devemos amar aos nossos inimigos e que nossa experiência vai servir de testemunho para encorajar outros que passam pelas mesmas situações. Excelente! Só fiquei curiosa pra saber mais detalhes do testemunho dele. É importante deixar claro que Deus não tenta ninguém e nem decreta o pecado das pessoas. O calvinismo rígido crê nisso, mas eu não sigo essa doutrina e, até mesmo, abomino tal tipo de pensamento. Só estou fazendo esse comentário por aqui porque essa resenha pode servir de base para inferir pensamentos desse tipo e isso não é verdade. Deus não provoca o mal, mas sabe como ninguém transformá-lo em bem para os seus filhos. Não apenas a Bíblia, mas a História da Igreja cristã como um todo está repleta de casos de traição. Irmãos que fundaram ordens religiosas e foram expulsos, padres desprezados pela própria comunidade, pastores e missionários que serviram há anos em alguma denominação e ficaram no fim da vida com dificuldades até para o sustento básico. O irmão Delcio Meireles, em suas pregações, conta uma parábola para ilustrar essa situação: é como um homem que ajudou com todos os recursos a fundar uma empresa e, depois, foi expulso não podendo ser tratado nem como serviçal. Precisamos estar preparados para isso porque nosso reconhecimento muitas vezes não virá dos homens, mas de Deus; e, na grande maioria das vezes, não será nem nessa terra e sim no Reino vindouro. “As nossas experiências pessoais não são tão pessoais ou particulares quanto geralmente imaginamos. O que sucede nas nossas vidas como membros do Corpo de Cristo tem o propósito de trazer conforto e apoio a outros. Acontece a nós porque é a herança mútua dos membros do Corpo de Cristo compartilhar dos sofrimentos da Cabeça.” “Creio que todo homem em que Jesus habita terá nesses últimos e terríveis dias o seu próprio Judas particular, pois no dia de engano e falsificação será proeminente o irmão falso.” “Quantos santos têm sobrevivido aos ataques exteriores apenas pra caírem, feridos mortalmente por amargura, ressentimento, malícia e um coração que não perdoa.” “Damos muitas vezes mais glória ao diabo, ao mundo e à carne nas circunstâncias das nossas vidas do que merecem. Culpamos os nossos inimigos quando somos esbofeteados, mas recebemos grande paz e quietude de coração quando nos recusamos a reconhecer causas secundárias nas nossas vidas.” “Nem todos gozam o privilégio de conhecer a agonia da traição, cuja finalidade é levar-nos a participar, em alguma medida, da profundidade do Amor de Cristo.” Autora: Jessie Burton lido e postado em 2017No outono muito frio de 1686, Nella Oortman, de 18 anos, chega em Amsterdã para começar uma nova vida como esposa do ilustre comerciante Johannes Brandt.
Mas sua nova casa, apesar de esplendorosa, não é acolhedora. Johannes é gentil, porém distante; sempre trancado em seu escritório ou no depósito onde guarda seus produtos, deixa Nella sozinha com a irmã dele, a maliciosa e ameaçadora Marin. A jovem não consegue se aproximar do marido e parece que o casamento nunca será consumado. Mas o mundo de Nella muda quando Johannes lhe dá um extraordinário presente de casamento: uma réplica da casa deles em miniatura. A maquete é exatamente como a casa em que moram, com os mesmos quadros, tapeçarias e objetos de arte. Para mobiliar a casinha, Nella contrata os serviços de um miniaturista — um artista furtivo e enigmático, cujas criações são cópias perfeitas dos móveis e objetos da casa. O artesão envia a Nella ítens finamente talhados, alguns que nem sequer foram requisitados, e bonecos que repetem e algumas vezes predizem os acontecimentos da cada vez mais estranha vida de Nella na casa. O presente de Johannes ajuda a esposa a compreender o mundo da família Brandt, mas, à medida que ela descobre seus segredos, começa a temer os perigos crescentes que os cercam. Nessa sociedade religiosa e repressiva, em que o ouro só é menos venerado que Deus, ser diferente é uma ameaça às morais e nem um homem como Johannes está livre. Apenas uma pessoa parece capaz de enxergar o futuro que os aguarda. Seria o miniaturista a senha para a salvação ou o arquiteto da destruição? Esse livro aparentemente é um suspense de mistério, mas está mais para um romance histórico. Só que, mesmo assim, os elementos de suspense estão bem presentes e, apesar das descrições super detalhadas e do começo ser um pouco lento, a leitura é bem agradável. Outra coisa que me chamou bastante atenção é o forte conteúdo religioso no pior sentido da palavra. Seria eufemismo eu dizer que senti vontade de vomitar. “Quando conhecemos realmente uma pessoa, Nella, quando enxergamos além dos gestos mais amáveis, dos sorrisos, quando vemos a raiva e o medo patético que cada um de nós esconde, então o perdão é tudo. Todos nós precisamos desesperadamente disso. E Marin… Marin não sabe perdoar.” “— Vocês duas estão fazendo muito barulho — adverte Marin. — Por favor, lembrem que as pessoas estão sempre olhando.” Petronella (Nella) morava em um vilarejo chamado Assendelft com sua família em boa situação financeira, mas o pai se envolve com jogos e morre deixando a família endividada. Pensando em garantir o futuro da filha, a mãe arranja seu casamento com um comerciante rico chamado Johannes. Eles se casam às pressas e a mudança é marcada para meses depois. Só que, como diz na sinopse, o casamento não se concretiza porque ele nem a toca. Na primeira parte do livro, vemos sua frustração que só aumenta quando recebe a tal casa de bonecas para ter com o que se ocupar. Entretanto, depois dessa parte um a um os segredos começam a ser desvendados. Não posso falar muito aqui para não dar spoiler, mas tanto Nella quanto nós veremos que nada é o que parece. No meu caso, não causou tanto espanto porque, como conheço o puritanismo calvinista, já esperava por aquele tipo de coisa. Quanto ao segredo do miniaturista, vi muitas críticas de que não ficou bem explicado, mas, pelo menos pra mim, a explicação foi clara e brilhante. "Ao me mostrar minha própria história, reflete Nella, a miniaturista se tornou autora dela. Gostaria muito de poder recuperá-la." Como eu já disse, o que me deixou mais chocada foi o comportamento protestante puritano antigo. Conhecemos isso, atualmente, com o nome de legalismo. Da mesma forma que os fariseus, as pessoas buscam aprovação de Deus e da sociedade através da obediência às leis, muitas vezes extra bíblicas e pouco (ou nenhum) espaço há para o Amor a Deus e ao próximo. O resultado disso é: todos aparentando bondade e santidade, mas com as vidas podres e caindo por dentro. Pessoas que dizem amar a Deus, mas no fundo apenas têm medo e raiva d’Ele. Até mesmo o pastor, demonstra satisfação ao ver os pecados das pessoas sendo revelados. Vizinhos que espionam uns aos outros pra enxergarem nos outros os pecados que tentam esconder em si mesmos. Realmente muito triste... "Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?" “— Você coloca essa fantasia de manhã, Pieter Slabbaert — diz Johannes. — E você também, Frans Meermans. E ambos escondem seus pecados e suas fraquezas em uma caixa sob a cama, e esperam que, deslumbrados com suas vestes, nos esqueçamos deles.” Outro ponto interessante é o desprezo pelo catolicismo que eles chamam pejorativamente de “papistas” e o quanto a religião juntamente com o Estado queriam controlar até mesmo o que as pessoas comiam! Parece que Nella era católica em sua cidade natal porque teve uma hora que ela diz que o sacerdote da infância dela e os pastores de onde estava concordavam em que homossexualismo é uma abominação. E, como eu, também ficou muito triste com a falsa religião calvinista que eles seguiam e teve muita piedade deles entendendo que só teriam a oportunidade de redenção através do sofrimento porque é através dele que poderiam conhecer a si mesmos por trás da aparência de falsa santidade e piedade. Jesus poderia libertar, mas, jamais, toda aquela opressão religiosa que mais fazia piorar tudo! “— Quando conheci você — começa ela, desesperada para se livrar daquela tristeza —, não se importava com a Bíblia, com Deus, com culpa, pecado nem vergonha. — Como sabe que eu não me importava? — Você não ia à igreja, se irritava com as orações de Marin, e comprava muitas coisas. Comia bem, desfrutava os prazeres que podia ter. Era seu próprio deus, arquiteto do seu destino. Ele sorri, gesticulando para as paredes ao redor. — E veja só o que construí.” Vejam o trecho de um culto: “O pastor Pellicorne se posiciona diante do púlpito. É alto, tem mais de cinquenta anos, barba bem feita, o cabelo grisalho, curto e elegante, o colarinho largo e de um branco brilhante. Sua aparência sugere que ele tem um grupo de criados atentos. Pellicorne não perde tempo com introduções: — Hábitos abomináveis! — brada ele, se dirigindo aos cães e às crianças, aos pés que se arrastavam e ao monte de gaivotas do lado de fora. O silêncio cai sobre o recinto, todos os olhos voltados para o pastor, menos os de Otto, que baixa a cabeça, concentrado em seus dedos entrelaçados. Nella olha para Agnes, cujos olhos estão erguidos na direção de Pellicorne, como uma criança fascinada. “Ela é tão estranha”, pensa. Em um minuto tão loquaz e arrogante, no outro tão infantil e empenhada em impressionar. — Em nossa cidade há muitas portas fechadas, e não podemos ver o que há atrás delas — continua Pellicorne, duro e impiedoso. — Mas não pensem que podem esconder seus pecados de Deus. — Os dedos finos apertam a beirada do púlpito. — Ele os descobrirá — sentencia, acima das pessoas. — Não há nada escondido que não vá ser revelado. Os anjos do Senhor olharão pelas janelas e pelo buraco da fechadura de seus corações, e Ele os julgará por seus atos. Nossa cidade foi construída sobre um pântano, nossa terra já sentiu a ira de Deus antes. Triunfamos, trouxemos a água para o nosso lado. Mas não descansem agora… Foi a prudência e a boa vontade para com o próximo que nos ajudaram a triunfar. — Sim — grita um homem na multidão. Um bebê começa a chorar. Dhana solta um ganido e tenta se enfiar debaixo da saia de Nella. — Se não segurarmos firme as rédeas de nossa vergonha — diz Pellicorne —, voltaremos todos ao mar. Sejam honrados em favor de nossa cidade! Olhem dentro de seus corações e pensem em como pecaram contra seu vizinho, ou como seu vizinho é um pecador! Ele faz uma pausa de efeito, ofegante em sua retidão. Nella imagina a congregação abrindo as costelas de todos, olhando a confusão pulsante em seus corações pecadores, espiando cada um dos corações antes de fecharem seus corpos. No canto da igreja, um estorninho bate as asas. “Alguém deveria deixá-lo sair”, pensa ela. — Eles sempre ficam presos — sussurra Cornélia. — Não permitamos que a fúria do Senhor nos machuque outra vez. — Há diversos grunhidos de concordância vindos da congregação e, a essa altura, a voz de Pellicorne está ligeiramente trêmula de emoção. — É a cobiça. A cobiça é o vício que temos que combater… a cobiça é a árvore e o dinheiro é sua raiz profunda! — O dinheiro também comprou esse seu belo colarinho — murmura Cornélia. Nella fica sem ar, tentando não rir. Ela arrisca um olhar para Frans Meermans. Enquanto a atenção da esposa está voltada para o púlpito, ele observa os Brandt. — Não devemos nos enganar achando que dominamos o poder dos mares. — Pellicorne modula sua voz em um sussurro insistente, tranquilizante, antes de tocar na ferida. — Sim, a generosidade de Mamon se mostrou para nós, mas um dia irá afundar a todos. E onde vocês estarão nesse dia fatídico? Onde? Atolados até o pescoço em doces açucarados e tortas de frango gordurosas? Cercados de sedas e colares de diamantes? Cornélia suspira. — Quem dera — comenta. — Quem dera… — Cuidado, cuidado — alerta Pellicorne. — Esta cidade floresce! O dinheiro dela lhes dá asas para voar. Mas ele é um jugo em seus ombros e vocês deveriam perceber o hematoma que cria em volta do pescoço. Marin estreita os olhos com força, como se fosse chorar. Nella torce para que seja apenas um tipo de êxtase espiritual, uma entrega ao poder das sagradas palavras de advertência de Pellicorne. Meermans ainda está olhando. Marin abre os olhos e percebe isso, então seus dedos apertam ainda mais o livro de Salmos. Ela se mexe no assento, o sofrimento estampado no rosto de cera. A garganta de Nella está seca, mas ela não ousa tossir. Pellicorne está chegando ao clímax e os corpos da congregação se aproximam, tornando-se mais compactos, alertas. — Adúlteros. Homens do dinheiro. Sodomitas. Ladrões — grita o pastor. — Tomem cuidado com todos eles, procurem por eles! Avisem seus vizinhos se a nuvem do perigo estiver se aproximando. Não permitam que o mal atravesse a porta de sua casa, pois, uma vez que o vício chega, é difícil acabar com ele. O chão sob nossos pés se desintegrará, a fúria de Deus cairá sobre nossa terra. — Sim — diz o homem na multidão. — Sim! Dhana late, cada vez mais agitada. — Quieta — sussurra Cornélia. — O que vocês podem fazer para expulsá-lo? — brada Pellicorne, voltando à carga total, os braços abertos como o próprio Cristo. — Amor. Amem seus filhos, pois eles são as sementes que farão esta cidade florescer! Maridos, amem suas esposas, e, mulheres, sejam obedientes, por tudo que é bom e sagrado. Mantenham suas casas limpas, e suas almas seguirão o exemplo! Ele termina. Há suspiros de alívio, sons de concordância, um despertar e esticar de pernas. Nella começa a ficar zonza. A luz brilha nas lápides. Sejam obedientes. Maridos, amem suas esposas. Você é a luz do sol que atravessa a janela, sob a qual me posto, aquecido. Minha querida. O bebê chora outra vez, e Nella e Marin olham ao mesmo tempo enquanto a mãe tenta, sem sucesso, silenciá-lo, afastando-se da congregação e saindo pela porta lateral da igreja. Nella segue o olhar de Marin, ambas fitando com inveja o breve quadrado de dourada luz do sol proporcionado pela saída da mulher. Neste intenso novo mundo de Amsterdã, nesta igreja fria da cidade, uma hora de adoração parece um ano.” Spoilers: Johannes é gay; o melhor amigo dele tem raiva por causa de um romance com Marin; só que, na verdade, era Marin que não quis casar com o tal e o irmão levou a culpa; Marin engravidou do criado da casa e escondeu a gravidez... Nesse meio tempo, a miniaturista (que ela descobre ser uma mulher) continua mandando miniaturas das pessoas que Nella conhece que pressagiam o que iria acontecer. Depois descobrimos através da conversa com o pai que ela também chama Petronella e tem um dom que a faz conhecer a alma das pessoas, mas que várias mulheres da cidade também receberam as miniaturas. Realmente dom de Palavra de Conhecimento... No final, Johanes morre afogado por ter sido denunciado pelo ex melhor amigo por sodomia e Marin morre no parto. O livro termina literalmente assim mostrando o quão inútil é uma religião sem Cristo e sem Amor! “Não vou machucar você, Petronella, era a promessa de Johannes feita no barco a caminho da Guilda dos Prateiros. Ela sempre achou que gentileza se referia a uma ação. Mas deixar de fazer algo, um gesto de abstenção… isso também seria gentileza? Nella aprendera que a sodomia era um crime contra a natureza. Com relação a isso, há pouca diferença entre um pastor de Amsterdã e um sacerdote de sua infância em Assendelft. Mas quão certo é matar um homem por algo que está em sua alma? Se Marin tiver razão, e isso não puder ser retirado de Johannes, então qual o sentido de todo aquele sofrimento?” Autor: Jefferson S Fernandeslido em 2013 - postado em 2016Descubra como, sem dinheiro ou influência uma viúva, dois rapazes e um sábio professor, ajudaram um jovem pastor a impedir que um satanista disfarçado assumisse a liderança de uma das maiores igrejas do mundo.
Este livro mostra o encontro de duas pessoas através de Deus. Eles não tinham nada de especial, mas foram capacitados por Deus para enfrentarem o inimigo e serem moldados por Ele. Estas duas pessoas serão obstáculos de um satanista disfarçado de pastor que irá se tornar presidente das igrejas de sua denominação, com o objetivo secreto de acabar com a pregação do evangelho. Contando um romance, este livro mostra o que acontece no mundo físico que é gerado no mundo espiritual, mostrando também a influência demoníaca nas escolhas e atitudes das pessoas. Em meio às orações, dos ataques do inimigo e da ajuda de Deus, uma profecia intriga os dois personagens, além das emoções do amor, frustração, dor, morte e encontros e desencontros amorosos. Gostei bastante do livro quando li. É uma história bem longa e complexa, mas prende muito a atenção. Só discordei de alguns pontos teológicos que acredito que não tem muita importância em relação à história. Fala sobre uma mãe que casou com o homem errado e engravida. Ele pede pra ela abortar, mas ela não aborta e consagra a criança a Deus, mesmo sendo abandonada pelo cara. A criança cresce e tem uma inteligência sobrenatural e dons tremendos, recebe revelação pra escrever um livro e se torna um excelente pastor e líder. Só que um satanista disfarçado dentro da igreja, rouba o livro dele e publica como seu, além de humilha-lo de todas as formas. O pastor desiste do ministério e se esconde pra esquecer o passado a todo custo. Essa situação dura alguns anos até que o amigo, conselheiro e professor dele o procura e, inspirado pelo Espírito Santo, convence-o a voltar a trabalhar. Esse faz isso na igreja pequena que está congregando, mas continua fugindo do passado e pensa em abrir outra igreja ou projeto, além de não falar que já foi pastor mesmo muitos desconfiando disso. Achei muito interessante também que mostra um pouco da realidade espiritual dos anjos e demônios e sua atuação, exatamente como em “Este mundo tenebroso”. A parte que achei mais engraçado é que esse ex pastor não suporta cultos e manifestações pentecostais. Então os anjos e demônios explicam que é uma barreira demoníaca pra que ele não sinta a presença de Deus como antes e assim nunca volte pro ministério. Além disso, também é trabalho deles causar sono, cansaço e irritação sempre que se lembrava de algo do passado. Idêntico ao que acontecia comigo. Outro ponto em que me identifiquei foi com relação aos sonhos e profecias porque muitos deles também definiram minha vida e caminhada espiritual. Spoilers: O ex pastor começa a discípular e ajudar um jovem que acaba de perder o pai. Na primeira vez que saem juntos pra trabalhar, encontram outro jovem que foi ferido até quase morrer e orou pedindo perdão e socorro pra Deus. Eles o salvam, mas o rapaz não se lembra de mais nada e passa a morar com o outro rapaz nunca esquecendo de tentar lembrar quem ele foi. Depois de um tempo, Deus revela a vida do ex pastor todinha através de uma profecia e diz que ele deve voltar pra onde foi expulso sem esconder quem foi porque ele voltaria a ter revelações em sonhos e era para um dos rapazes divulgar e o outro administrar. Então ele sonha com uma musica que é gravada e divulgada pela internet, o que gera convite de várias outras igrejas... O livro vai relatando outras tramas e histórias paralelas, mas quando chega no clímax do satanista ser desmascarado e o verdadeiro pastor ter a restituição, o livro acaba com os dizeres “continua”. Autora: Lauretta lido em 2013 - postado em 2016O bosque dos Lilases traz uma coletânea de fábulas "diferentes".
São histórias escritas tanto para crianças, bem como para adultos, que compartilham da natureza dos símbolos e das parábolas, isto é, são "estruturas abertas", capazes de acolher diferentes significados e de falar de maneira diferentes, de acordo com aquele que lê. O leitor se sentirá encantado com a nitidez e a espontaneidade dos personagens, das tramas e da ambientação destas fábulas, que mesclam mensagem e história de modo magistral. Eu peguei esse livro emprestado de uma vizinha em 2006 ou 2007, não me lembro muito bem. Só lembro que quando li me impactou bastante, mas depois eu me esqueci completamente, mesmo tendo super me identificado na minha inocência infantil, daquela época. Durante o propósito de 2013, encontrei vendendo em um sebo e não pensei duas vezes antes de comprar novamente para me lembrar da infância. Li porque, apesar de serem fábulas, são totalmente baseadas em princípios bíblicos e são alegorias do mundo espiritual. Senti-me voltando no tempo e revivi algumas das sensações de quando li pela primeira vez, com a diferença de que não consegui concordar com muitas coisas, além de sentir uma tristeza imensa e profunda que só agravou a situação na qual eu me encontrava. Entretanto, nesse ano (2016) estava com muita dificuldade pra escrever essa resenha e li de novo. Foi uma verdadeira surpresa porque me dei conta claramente que o que li em 2013 e não gostei nem concordei porque me deixou muito triste, hoje faz todo o sentido assim como fez na minha infância. E, talvez até mais, porque há 10 anos atrás concordei como ideias e hoje posso dizer que grande parte já se tornou em testemunho. Desculpem essa resenha toda confusa, mas realmente não tenho palavras para explicar muito. Para vocês tentarem ter, pelo menos, uma ideia, vou deixar os títulos das histórias e alguns trechos: Capítulos:
Trechos: “Quando pusermos em prática tudo o que está escrito aqui, não estaremos mais tão longe do Reino dos Céus.” “... ele preferiu acreditar que era apenas um sonho porque pra conhecer esse outro mundo é preciso sofrer muito...” “O importante é ser aquilo que se é e não aquilo que se gostaria de ser” “Ninguém jamais pensou em acreditar em sonhos” “Feliz aquele que doou tudo, renunciando até mesmo a alegria de saber que eu tinha visto o seu presente.” “... penso que tenho amor demais pelos meus frutos e não teria coragem de cortar quaisquer dos ramos de minha árvore... e compreendeu que precisava de ajuda porque ninguém pode tornar-se perfeito sozinho.” “... a felicidade, alguém já disse, é a única coisa que podemos dar sem que nós a tenhamos. Basta esquecer-se um pouco de si mesmo e lembrar-se dos outros.” “Mas também o sofrimento tem alguma coisa para ensinar. Por isso, deixe desabrochar a dor em seu coração.” “... ainda que você jamais o tenha visto, enche de alegria toda uma vida. E a luz do sol, que lá brilha dia e noite, derrete o gelo que existe em você.” “... tudo está igual como era antes... e, no entanto, nada mais é como antes...” “Existem coisas mais fortes que nós não temos como prever... Poderia também ter acontecido a mim de esquecer, de trair...” “Ninguém pode lhes forçar a uma escolha, mas vocês serão julgados por ela... e absolvidos... ou condenados... quando a linha do trem chegar...” “A minha alegria... não é minha. Ela me foi dada para que eu possa transmiti-la a todos à minha volta... Um dia eu também terei um pouco para mim. A minha porção está guardada em algum lugar e me será dada quando eu tiver terminado a minha tarefa.” “Conheço a profundidade do meu coração, porque, quando tudo é escuridão fora de nós, somos obrigados a olhar pra dentro de nós. E, dentro de nós, existe um mundo inexplorado com seus jardins floridos e seus enormes desertos... seus dias de sol e suas noites de trevas...” “... nada termina, mas tudo continua. E no novo habita o velho.” “Essa é uma lei, pois, junto com o peso, também lhe é dada a força para levá-lo. E, então, os fracos descobrem que são fortes. Porque o peso é levado. Não é colocando-o de lado que se poderá viver em paz. Apenas aquele que se curva com o peso que lhe foi dado conhece a verdadeira paz e a alegria. Uma alegria que antes não conhecia quando andava de cabeça erguida.” “Ela, que tinha sonhado grandes batalhas para poder ficar sobre o ramo e esperar pelo inverno! Como pôde render-se dessa forma?” “É verdade que poderei ver o inverno? – sim, e não apenas um: muitos invernos esperam por você!” “Não se aprende mesmo nada daquilo que vemos todos os dias?... toda tempestade termina com um arco-íris. Mas, quando se desencadeia uma tempestade num coração, parece que tudo está perdido.” “A tempestade é um bem porque quando humilha, destrói, dobra e separa, não o faz por capricho, mas para construir algo mais sólido e novo... cada ferida leva já dentro de si o remédio para sua cura.” “... quanto mais eu ia longe, mais eu ouvia uma voz no fundo do meu coração que me dizia que não era fugindo que eu encontraria a solução dos meus problemas.” “... o preço da rebelião é a amargura; uma amargura que muda toda uma vida. E que é apenas aceitando as coisas que não podemos mudar que se encontra a verdadeira paz.” “... inverter as coisas significa ter compreendido que existem pensamentos que não se assemelham aos nossos, que existem caminhos que não são os nossos, mas são os únicos caminhos que conduzem à Paz” “... você destruiu todos os seus poderes porque ele nada pode contra a inocência...” Autora: Madeleine L’Engle lido em 2013 - postado em 2016Pense em um fantástico universo paralelo, onde magia e ficção científica se misturam de forma tão radical que é impossível descobrir onde uma começa e a outra termina. Imagine-se navegando entre mundos incríveis, interagindo com seres improváveis e sinistros, encarando seus maiores medos e defeitos e revelando suas melhores virtudes, mesmo quando tudo parece se voltar contra você...
Os protagonistas desta história, Charles Wallace Murry, um garotinho superdotado, sua geniosa irmã, Meg, e Calvin, um novo e audacioso amigo, estão prontos para enfrentar esse desafio. Curiosos e sonhadores, eles quase sempre são incompreendidos pelos adultos e pelo mundo que os cerca, mas ninguém poderia dizer que tem medo de enfrentar o desconhecido. Guiados por três gentis senhoras que escondem um segredo terrível, eles atravessam o tesserato, uma dobra no tempo, e mergulham seus átomos ionizados numa temerária missão de resgate. O sr. Murry, um famoso cientista, se perdeu num vórtice temporal e foi preso por uma poderosíssima entidade nada bacana, que fará o impossível para prender também as crianças – por toda a eternidade! Eu ouvi falar desse livro em 2010, através de uma pesquisa na internet. Dizia-se que se tratava de uma ficção científica cristã. Eu procurei desde aquela época, mas não encontrei porque estava esgotado na editora evangélica que o publicou há muitos anos. Em 2013, finalmente descobri que uma editora secular havia republicado e, mesmo assim, foi difícil de achar, mas achei depois de muita procura. O livro é excelente e prende muito a atenção. Se não me engano, o li em uns dois ou três dias. Entretanto, é meio perigoso, e não deveria ser recomendado a todos. Claro que ele tem princípios e valores cristãos, mas isso outras obras seculares também tem, especialmente as feitas para crianças. Eu não pude deixar de me identificar porque a personagem principal (Meg) se parece muito comigo. É excêntrica, desprezada, mas é espontânea e autêntica. Diferente do irmão dela, que é um gênio, mas se passa por idiota porque todos acham que, com cinco anos de idade, ele ainda não aprendeu nem a falar porque assim faz questão de demonstrar. Logo no início, eu já gostei porque Meg se lembra de quando o pai dos meninos disse a eles que sabia que eles são mais inteligentes e capazes do que os ditos bem ajustados e normais. A mãe dela também diz: “Você é franca demais pra fingir ser o que não é” Como eu disse, o livro tem muitas referências bíblicas e ensinamentos importantes, sendo o principal deles de que devemos ser quem nós somos e não quem a sociedade quer que sejamos porque ela pode ser (e é) manipulada pelas forças do mal, que no livro é referida como “das sombras” e biblicamente sabemos que são demoníacas. “Estamos cientes de que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” 1ª João 5. 9 As crianças vão parar em um planeta manipulado por uma entidade que se auto denomina “ele”. O objetivo desse ser é tornar a todos iguais pra que possam ser manipulados. Essa entidade consegue isso quando a pessoa deixa de resistir e se entrega à sua total influência. Uma vez obtido o controle, a forma de se quebrá-lo é através do amor. O amor ágape, incondicional, que Jesus demonstrou e nos ensina a demonstrar também. Amor esse que o diabo e os demônios jamais poderão entender porque eles não têm capacidade de amar. “Nisto conhecemos todo o significado do amor: Cristo deu a sua vida por nós e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos”. 1ª João 3. 16 Entretanto, os pontos que podem ser perigosos são: 1 É citado para as crianças sobre os combatentes da sombra (demônios), que a maioria veio do planeta terra. Em Cristo, podemos sim vencer o mal (e acredito que até mesmo os que não O conheceram, mas seguiram a Lei interior explicada em Romanos 2). O problema é que a autora coloca Jesus no mesmo nível dos humanos citados. 2 O livro é repleto de criaturas alienígenas que são neutras, ou seja, nem do bem e nem do mal. Na verdade, eles chegam a dizer que não fazem o mal, mas não estão nem aí pra terra. E bem sabemos que “alienígenas” (que não são da terra) ou são anjos ou são demônios e anjos jamais agiriam dessa forma. Outros, o livro dá a entender mesmo que são anjos, mas anjos da forma que mostram são absurdamente estranhos. Isso é extremamente perigoso porque pode colaborar com a operação do erro (os ET’s que se mostram como salvadores e entidades iluminadas, mas são demônios). Apesar de que há a possibilidade de que Deus criou vidas em outros planetas e que eles não interferem aqui, o fato de esse livro mostrar uma interferência, ainda que, para pessoas tidas como “especiais”, é algo pra se tomar cautela. 3 Há as três senhoras que são tidas como bruxas, mas depois dão a entender que são estrelas que abriram mão de serem estrelas para serem guardiãs. Meu Deus! Entretanto, a forma que se apresentam é mesmo idêntica a de bruxas que usam chapéus e guarda chuvas pra se locomoverem (vide filmes “a caixa”, “agentes do destino” e “a convenção das bruxas”). Eu quase fui envenenada por uma no meio da rua, apenas alguns meses depois que li o livro. Um dos personagens até explica que elas não são bruxas, mas se aparentam como tal pra confundir... Isso até pode ser verdade: o usar as armas dos inimigos contra eles mesmos e tals... Mas essa história de terem sido estrelas é no mínimo bizarra, apesar de não ser exatamente herética. Enfim, é um livro curioso, intrigante e envolvente, mas que pode ser perigoso... Apesar de que tudo o que aparece de estranho, pode sim, ter explicação. Outra interpretação possível é a de que eles não acessaram outros planetas, mas o mundo espiritual, uma espécie de projeção de como os demônios manipulam a sociedade. Isso também poderia fazer algum sentido, mas nesse caso, talvez nem a autora do livro entendeu o significado. O problema é que, para aqueles que não têm discernimento isso pode se tornar uma armadilha mortal. Eu não tenho como julgar as intenções da autora, mas eu posso, sim, julgar o conteúdo. E é isso que pretendi fazer nessa análise. Apesar de ser um livro extremamente agradável de ler, eu não recomendaria a todos porque poderia confundir a mente de alguns. Entretanto, um ponto interessante a se considerar é que o livro sofre intensa perseguição pelas inúmeras citações bíblicas literais ou “muito na cara”. Se o inimigo não gosta, é porque realmente deve ser bom. Pesquisando, soube até que foi feita uma versão em filme, mas tiraram as citações bíblicas. No final do livro, há um discurso da autora que acho que vale o livro todo. Esse sim, pude concordar totalmente. Ela explica que os mitos em geral, onde foram baseadas muitas das obras para crianças, partilham da linguagem universal o que torna os pequeninos mais próximos de Deus do que muitos adultos e que é por isso que precisamos nos tornar como eles. Existe um livro que tenho, mas ainda não li que se chama “O fator Melquisedeque”. Ele mostra como Deus se revelou em todas as culturas ao longo dos milênios. Recentemente, soube também do Evangelho das estrelas, mas só existem livros publicados em inglês. O máximo que consegui em português foi um resumo feito pelo irmão Delcio Meireles. Tudo isso apenas deixa muito claro que toda narrativa realmente pode nos mostrar a Deus, mesmo tendo sido corrompida de todas as formas pelo inimigo ao longo dos tempos. Autor: David Yonggi Cho lido em 2013 - postado em 2016A quarta dimensão é um reino no qual poucos têm entrado.
Vai além do viver comum e leva a pessoa a um modo de viver ativo – ao mundo da oração respondida, da fé dinâmica e da verdadeira comunhão com Deus. Eu, sinceramente, não me lembro quando e como ouvi falar desse livro, mas tem muito tempo. Só sei que nunca tinha tido vontade de ler porque sempre ouvi falar que é herético ao extremo. Entretanto, eu me lembro de alguns fatos isolados que contribuíram. Algumas conversas, um encontro na igreja, uma pregação que ouvi na internet, um sonho de uma amiga... Por causa disso tudo, resolvi deixar o preconceito de lado e ler. Apesar dos inúmeros problemas, gostei bastante da leitura. Mesmo sendo um livro de ensino, também teve muito testemunho e eu ri demais em algumas partes. Por exemplo: o autor conta que quando começou a pregar sobre incubar e engravidar que o povo entendia de forma literal e ficava caçoando dele. Ele explicou que a quarta dimensão domina as outras três dimensões materiais (linha, plano e cubo) e que o cubo é a representação da geração da vida na terceira dimensão (por isso incubar que é sinônimo de engravidar). Falou também que os sonhos e visões são a linguagem da quarta dimensão. Só devemos ter muito cuidado porque testemunho pessoal não pode virar doutrina em hipótese alguma. Ele teve essa direção e a seguiu, mas não podemos nunca imitar isso. Eu entendi o porquê muitos criticam esse livro dizendo que ele promove heresias de que o subconsciente é um deus e que podemos criar tudo pela visualização. Na verdade, ele não diz exatamente isso. O autor deixa bem claro que o povo da nova era e auto ajuda desenvolve isso de forma humana ou satânica, mas que não é igual e não trás crescimento espiritual porque sem Jesus não há salvação. Ele explica também mais claramente ainda que é preciso ter a palavra rhema (direção e propósito específico de Deus) e não apenas logos (conhecimento e vontade) porque, diante da vontade de Deus, a nossa não vale nada e nunca pode ser priorizada. Outra diferença entre o que é de Deus e o que é do diabo é que as coisas de Deus são pra todos e o nível do crescimento espiritual depende da nossa vontade em nos submeter a Deus. Ou seja, cresce quem diminuí a si mesmo pra que Ele possa crescer. Já o que é do diabo é apenas pra alguns “escolhidos” e a pessoa cresce pelo esforço próprio. Apenas nesse ano (2016), aprendi que isso se chama gnosticismo, mas já tinha entendido mais ou menos as diferenças entre o que é de Deus e do inimigo. Mesmo assim, precisamos tomar bastante cuidado porque quando o autor explica como conseguiu o modelo astronômico de crescimento da igreja que pastoreia realmente é ensino de nova era e visualização criativa. A explicação mais equilibrada que encontrei sobre isso está no livro “A história não contada do século XX” que li nesse ano (2016). Resumindo: Deus pode abençoar algumas coisas feitas em uma mistura de formas certas e erradas por ignorância. Antes de se converter, o autor leu livros de autores de nova era que ensinam essas técnicas e, como não sabia que eram erradas, resolveu usar também. Entretanto, juntamente com isso, orava e jejuava muito, além de vigiar constantemente contra o pecado, o que realmente é o modelo correto e bíblico. Isso explica também o porquê vários tentarem imitar esse modelo de crescimento da igreja e não ter dado certo: sem oração, jejum e vigilância (que é o que realmente havia de bíblico) estava fadado ao fracasso total. Outro ensinamento importante é que o que impede Deus de se manifestar nas nossas vidas é o ódio, inferioridade, medo e culpa. Isso é totalmente verdade porque o Espírito Santo não está nessas coisas e, por isso, quem as cultiva não pode crescer espiritualmente. Enfim... Ensinamentos bons misturados com testemunhos que nunca podemos imitar. Como diz Paulo: devemos examinar tudo e reter o que é bom. Autor: Dave Roberson lido em 2013 - postado em 2016A Porta Para Um Novo Mundo
Você está faminto por um caminhar mais íntimo com Deus? Se estiver, então prepare-se para explorar um novo território que pode ajudá-lo a mudar o seu destino! Neste livro, Dave Roberson compartilha percepções bíblicas profundas de revelação do dom de orar em línguas, a chave que abre o que nós chamamos de “a porta para um outro mundo.” Eu já tinha lido esse livro em 2011 por indicação de uma amiga e foi um dos melhores e mais completos que já li. Por isso, resolvi ler novamente durante o meu propósito de leitura cristã em 2013. Apesar de falar sobre oração em línguas, esse não é o tema central do livro. O autor trata o dom de línguas como uma ferramenta no processo de mortificação, purificação, amadurecimento e perfeição espiritual. Discordo dele quando ele diz que todos os cristãos podem falar em línguas quando quiserem porque sei que não é assim, mas concordo que é uma das (e não a única) ferramenta que Deus usa pra esse processo. Ele até chega a dizer que as línguas são um atalho pra maturidade espiritual sem tribulação e sofrimento, o que é, realmente um absurdo, porque aqueles que querem ser perfeitos com ou sem línguas precisam, sim, sofrer porque é isso que quebra o ego e nos torna dependentes de Deus. O autor explica que Deus tem um propósito pra cada pessoa nascida na terra, mas ele só pode ser cumprido quando deixamos o Espírito Santo trabalhar em nós. Uma parte engraçada foi quando ele explicou que, atualmente, o dom de línguas não tem sido usado pra edificação pessoal como Deus planejou, mas como forma de o mundo achar que os cristãos são loucos. Infelizmente, por causa disso, há muitos que nem creem na existência desse dom ou pensam serem apenas idiomas terrenos, mesmo essa manifestação também sendo válida. Na verdade ele fala que existem 4 modalidades: 1 – Língua estranha sem interpretação pra edificação pessoal 2 – Língua estranha com interpretação pra edificação coletiva 3 – Língua terrena pra evangelização 4 – Choros e gemidos para interseção Gostei bastante de uma parábola que o autor usa para ilustrar como somos nós tentando não pecar com as nossas próprias forças. Então ele conta que havia uma irmã chamada “Dieta” e que precisava emagrecer. Ela decidiu começar um regime e aguentou por quatro dias, até que assaltou uma loja de doces e comeu mais do que estaria acostumada se não estivesse em jejum. É assim que funciona tentar ser santo por meios carnais: conseguimos não pecar por um tempo e depois acabamos nos entregando ao pecado ainda mais do que antes. Não devia, mas eu ri até... Acho que todos nós podemos nos lembrar de períodos assim em nossas vidas. Ele explica, através da Bíblia e de testemunhos, que o Espírito Santo precisa nos fazer andar em santidade para operar no Poder de Deus porque senão acabaremos destruídos pelo Poder d’Ele e traremos destruição para a vida dos outros. Isso explica porque muitos que querem buscar o Poder sem santidade acabam doentes e, até mesmo, loucos. Outro momento muito engraçado foi quando ele disse que foi levado por Deus a uma igreja super tradicional que não aceitava dons e milagres e os pastores se portavam como professores de universidades. Ele foi usado pra curar algumas pessoas e literalmente perturbou todo o “culto”. Gostei bastante também da explicação em relação às bênçãos materiais. O autor explica que, assim como os pais não ficam com raiva dos filhos pedirem presentes e dá livremente, mas não mimam dando tudo o que as crianças querem, Deus age da mesma forma. Ele tem prazer em dar e abençoar, mas não nos mima porque sabe o que é melhor pra nós. Por isso, espera que usemos a oração e mortificação para adquirir bênçãos espirituais e para sermos canais de bênçãos para os outros ao invés de nos preocuparmos exclusivamente com nós mesmos. O autor explica também que jejum, oração e sacrifícios não movem Deus como os tradicionais nos acusam de tentar fazer e, como alguns sem conhecimento, julgam estar fazendo. O que acontece é que tudo isso mata a carne e, quando a carne morre, é mais um espaço para o Espírito Santo agir. Não é Deus que se move, somos nós que somos movidos a mais perto d’Ele. Isso me ajudou demais desde a primeira vez em que li o livro porque tinha o pensamento errôneo que, se Deus já pagou tudo, nada mais era necessário. Outro ponto em que discordei é quando fala que os demônios não entendem as orações em línguas. O autor conta alguns testemunhos de como eles ficam furiosos quando se ora assim, especialmente em processos de libertação. Que eles ficam irritados, é mesmo verdade. Dizem que até mesmo o padre Gabriele Amorth do Vaticano dizia isso, mas daí a ser porque eles não entendem é apenas especulação. Não há como ter certeza disso. A parte do livro que achei mais difícil de digerir é quando o autor diz que quanto mais buscarmos a Deus, mais vamos cair. Isso acontece porque o Espírito Santo precisa mostrar as áreas de nossas vidas que antes estavam sendo apenas domadas com a nossa força de vontade que é inimiga mortal do efetivo trabalhar de Deus. Então se a pessoa não tem uma base forte, vai ouvir setas inimigas de que tudo está perdido, tudo acabou, perdeu a salvação, nunca foi salvo... Quando, na verdade, tudo isso faz parte do processo de Deus. Isso não significa que devemos pecar deliberadamente para sermos abençoados porque seria uma loucura sem tamanho. Infelizmente, há muitos que fazem isso, mas quem tem prazer na prática do pecado é porque nunca foi convertido. O que acontece é que muitas vezes tentamos não pecar com nossa força de vontade e Deus precisa nos mostrar que esse é um engano. O irmão Délcio Meireles tem uma pregação muito interessante que se chama "A restauração de Pedro" sobre esse assunto. Pedro é o tipo perfeito dessa realidade de que todos os que, pelo menos, começam a experimentar o Poder e a revelação de Deus enfrentam. É aí que muitos param e, por isso, realmente caem. Deus nunca se afasta de nós, mas nós podemos nos afastar d’Ele. Não é a toa que a terminologia que o livro usa pra tudo isso é "galhos secos". Se a gente não mexer, eles ficam quietos, mas não crescemos. Se a gente cortar uma parte, eles continuam crescendo secos. O único jeito é acabar com eles pela raiz. E como se faz isso? Com fogo. E fogo queima e dói... Digo isso por experiência própria. Esses galhos secos nada mais são do que a nossa velha natureza que luta incessantemente contra a nova. E o processo muitos chamam de crescimento, aperfeiçoamento, maturidade, santificação, libertação, transformação, substituição, edificação, quebrantamento, esvaziamento, configuração... Todos esses nomes estão corretos, mas nenhum deles expressa totalmente essa realidade que é sublime demais até pra se colocar em palavras. A parte que mais me deixou chocada é que o autor usa a metáfora do nosso ser como um quarto de hotel em que ele se hospedou. Então ele explica que quando acendeu a luz apareceram várias baratas que se esconderam e conosco acontece o mesmo... Quanto mais a luz de Deus ilumina, mais os feitos da nossa carne aparecem e tentam se esconder, por isso precisamos matá-los assim como ele matou as baratas no hotel. E esse é um processo até chegar à cobertura onde mora o “rei barata” que é o nosso “eu”. Deixou-me chocada porque tive um sonho exatamente assim, mas, ao invés de um quarto de hotel, era literalmente um castelo em que eu entrei por achar estar segura, mas acabei tomando uma surra daquelas. Só, meses depois desse sonho, quando o irmão de um grupo teve um parecido me lembrei desse trecho do livro que havia lido anos antes. Desculpa a confusão, mas o livro é realmente tremendo e é muito difícil organizar todas as ideias. Capítulos do livro:
Alguns trechos do livro: Na eternidade do passado, um plano vasto e complexo desvendado para a humanidade veio de Deus para nós. Na Sua infinita sabedoria, dentro de sua visão para todos os tempos, Ele não deixou nada de fora. Ele passou por gerações a gerações, planejando todo detalhe intrínseco de toda vida que viveria na face da terra. O desejo de Deus era recuperar da rebeldia de Satanás o maior número possível de pessoas e juntar para Si Mesmo um povo o qual Ele chamaria de Sua família. Em algum lugar na elaboração do plano divino, muito antes do início dos tempos, Deus se deparou com o seu nome! Então, Ele formulou um plano perfeito, somente para você, inigualável a qualquer outro plano para qualquer outra pessoa que já nasceu de novo. Imagine – Deus, o Pai – encontrou através do grande vazio do espaço e tempo o momento em que você viveria sobre esta Terra. Então, Ele decidiu precisamente como aquele momento seria preenchido! Nós Precisamos Escolher o Plano D’Ele Deus criou um plano maravilhoso para cada um de nós. Em Seu plano, nós fomos predestinados para nos tornarmos Seus filhos e filhas, pela Cruz. Mas um grande obstáculo está entre nós e os propósitos perfeitamente criados por Deus: Usando o livre arbítrio que Deus nos deu, nós devemos escolher andar no Plano que Ele ordenou para nossas vidas. Jesus diz que satanás só vem para matar, roubar e destruir (João 10:10). E você bem sabe - o diabo é bom nisto! Ele não faz mais nada senão estas três coisas. Matar, roubar e destruir são suas especialidades desde que sua luz apagou e caiu do céu (Is. 14:12). E se você julgá-lo mal - se você não levá-lo a sério – ele poderá destruir você! Satanás não é um inimigo para se desprezar. Ele é esperto e vem por uma única razão: matar. Ele não faz nada mais do que isto; ele não sabe nada mais do que isto. E se você não tomar cuidado com as suas estratégias, pela sabedoria de Deus, ele terá sucesso em matar tudo o que é bom na sua vida. Este poder espiritual e autoridade são os meios que Deus nos dá para superar tormento, preocupação, medo e falta de esperança, que podem dominar nossas vidas quando passamos de uma situação angustiante para outra, perdendo a direção constantemente. Orar em outras línguas também supre o poder para superar falhas de caráter – aqueles traços de caráter que estão enraizados e continuam aparecendo e roubando todo o nosso vigor e iniciativa de superar os testes e as tribulações que precedem quase todas as grandes vitórias e promoções de Deus. Veja, é bom dar honra onde a honra é devida e mostrar respeito a um ministro do evangelho. Mas se você pensa que o chamado dele é mais honroso que o seu, pense novamente. Deus não faz acepção de pessoas. Você também é um dom precioso para o corpo de Cristo! Qualquer que seja o seu chamado ou função, ele é tão importante quanto o chamado de um ministro aos olhos de Deus. Você deve ser tratado com o mesmo respeito que qualquer outro ministro. Deus quer santidade porque se o seu Poder operar através do nosso caráter que não é santo eventualmente pode destruir o vaso através do qual o poder flui. Entenda que a liderança do Espírito Santo não é uma fantasia ou um pensamento passageiro. Quando você está sendo guiado por Ele, a sua vida não será deste jeito: “ah, eu acho que Deus quer que eu vá para aquela cidade amanhã”. Então, no dia seguinte: “ah, eu não estou bem certo se Ele quer que eu vá ou não”. E, no outro dia: “ah, eu acho que Ele quer mesmo que eu vá”. A sabedoria e a liderança de Deus irão gradativamente consumir e dominar você, até que a voz do Espírito Santo se torne mais alta do que o inimigo que o cerca com circunstâncias e adversidades dizendo que você irá falhar. A unção do Espírito Santo estará sempre presente, a cada nível do plano de Deus que você atingir, dando-lhe graça para cumprir a perfeita vontade d’Ele Penso que você não faz ideia do quanto o diabo tem medo da oração. Veja, ele sabe que tem apenas uma chance para lhe impedir de cumprir o propósito que você nasceu para cumprir: ele tem que tirar você da oração para não permitir ao Espírito Santo trabalhar o plano de Deus em você. Seja lá o que você esteja fazendo, você não está fazendo porque você não quer. Se você não está orando como deveria, a razão é simples: você não quer. Você tem um chamado. Ninguém mais tem. Você vai deixar que a sua carne preguiçosa impeça você de ouvir as palavras, “bom trabalho”? Eu acho que não! Precisamos entender que Deus sempre se comunica com o nosso espírito. Se não soubermos como identificar a diferença entre Deus se comunicando com o nosso espírito e o diabo enganando nossa mente, andaremos na direção errada na maior parte do tempo. Por quê? Porque o diabo tem estudado a humanidade por seis mil anos e ele aprendeu algumas maneiras específicas para nos enganar e nos manter andando em círculos. Em Marcos 11:23 está escrito que eu posso dizer a um monte em minha vida, “ergue-te e lança-te no mar”, e se eu não duvidar em meu coração terei o que eu disser com a minha boca. A condição aqui é que eu não duvide em meu coração. Portanto, quando eu falar a um monte, a única questão entre um andar de poder para derrotar o diabo e mover montes e eu é: será que eu tenho coragem de orar até que o poder venha? Porque não é uma questão do poder vir ou não. Ele virá. A única questão é, será que eu tenho coragem de perseverar até que ele venha? O processo de purificação nem sempre é agradável, mas, é sempre necessário, porque de um jeito ou de outro, nós seremos purificados. Podemos escolher ser podados agora em nossas falhas e erros, ou podemos esperar até o Dia do Julgamento de Cristo, quando nossas obras serão provadas pelo fogo (1 Co. 3:12-15). Naquele dia, todas as obras de nossa carne que não conseguimos mortificar nesta vida serão purificadas para nós. O engano é a arma mais poderosa de Satanás. Seu objetivo é tirar nosso galardão, mantendo-nos na ignorância sobre o que Jesus nos chamou a fazer em nossas vidas. O diabo sabe que, no último dia, seremos galardoados pelo quanto do plano pessoal de Deus conseguimos cumprir em nossas vidas. Portanto, eu não quero esperar até o dia do Grande Julgamento de Cristo para receber a purificação de todas as obras carnais que atrapalharam o meu caminhar com Deus. Eu quero saber como o Espírito Santo opera em minha vida agora, para me preparar para o meu chamado divino. Eles estão sempre tentando colher o fruto ruim da árvore de suas vidas, sem antes lidar com a raiz que gerou o fruto ruim! Você sabe o que significa força de vontade? É quando você tenta o máximo que pode para se disciplinar contra o problema usando sua própria vontade. Mas, mesmo tentando ao máximo, algumas vezes você simplesmente não consegue quebrar o hábito carnal, usando a força da sua própria vontade. Por outro lado, a mortificação através do Espírito é o processo pelo qual o Espírito Santo se levanta de dentro de você para destruir as amarras que a carne tem sobre você. Em vez de o pecado lhe dominar, você ganha domínio sobre ele! A força de vontade só pode levá-lo até um certo ponto da batalha para superar os feitos da carne. A única maneira para realmente mortificar estas obras carnais de uma vez por todas é através do Espírito. É através d’ele e de acordo com a palavra de Deus que mortificamos os feitos do corpo – os medos, falhas e maus hábitos com os quais a carne tenta nos manter em um ciclo de derrota eterno. Essa é a única maneira que podemos tirar os limites de nossas vidas. Eu descobri que um dos principais papéis da liderança do Espírito Santo em nossas vidas é nos tirar de todos aqueles caminhos que sobraram do domínio da natureza carnal. Estas “sobras” podem sabotar tudo o que Deus está tentando fazer em nossas vidas. Os galhos mortos com os quais o Espírito Santo está lidando em nossa vida são os últimos quarenta por cento. Estamos no caminho para um andar de cem por cento. Não é tão difícil andar na vontade de Deus com trinta por cento ou sessenta por cento. Mas, os últimos quarenta por cento são um desafio, pois lidam com o andar no amor de Deus ou não. A pior coisa da qual precisamos ser purificados é do autocontentamento e da indiferença. A nossa carne sempre tenta nos convencer a estar satisfeito. Mas veja, a fome no interior de nosso espírito deve ser mais forte que a voz da nossa carne. Uma pessoa pode mentir porque ela não quer mostrar o que realmente é. Por exemplo, ela pode ser preguiçosa. Talvez ela não tenha feito o que disse que faria. Então, ela tenta encobrir a verdade: “eh, eu fiquei meio ocupado”. Você não estava ocupado, seu preguiçoso! Você poderia ter feito o que deveria! Aí o diabo vem em seguida com um ataque. Você diz, “eu amarro você!”. O diabo responde, “ah, cale a boca! Você não pode me resistir sem a sua armadura espiritual! Então, antes de pensar em me amarrar, pare de mentir!”. O Espírito Santo espera pacientemente que entreguemos a nossa autoridade a Ele, porque Ele tem uma obra a fazer dentro de nós. Ele fortalecerá nosso homem interior, nosso espírito humano nascido de novo, com poder suficiente para colocar para morrer, os feitos da carne e purificar e podar cada galho morto de nossa vida, um a um. Ao fazê-lo, o Espírito Santo tem a liberdade de aumentar seu trabalho de revelar mistérios divinos para nosso espírito. Então, uma coisa é certa – quer seja mortificação ou revelação, nossas orações no espírito estão sendo respondidas! Oh, Eu virei de um lugar de dentro de você onde você acha que não tem força e lhe direi, “levante-se e tente novamente”. Por mais que você se desanime, certas vezes, saiba disto, meu filho – você não está abandonado. Levante-se, levante-se, levante-se, e minha força estará com você continuamente para recomeçar, recomeçar e recomeçar. Em momentos quando você acha que cairá você não cairá; você permanecerá em pé. Porque eu virei de um lugar de dentro de você e lhe darei força, diz o Espírito da Graça, a qual você jamais pensou que tivesse. Um impasse é um platô espiritual ou um lugar árido que geralmente aparece um pouco antes que Deus esteja pronto para mover você em uma posição superior em seu espírito. Você terá que ultrapassar muitos impasses se você quiser perseverar na oração. O mais comum deles é a tentação de se esquivar dela. O diabo tentará tudo o que pode para lhe tirar da oração. Quando o processo de edificação começa a iluminar os feitos da carne que estão escondidos na escuridão, ele ilumina não somente aquelas coisas de que você quer se livrar, mas, as coisas que você não quer. O Espírito Santo removerá estes bloqueios espirituais da escuridão e os colocará à mostra e você poderá ver mais claramente com o que você está lidando. É neste momento que as suas emoções podem algumas vezes ir à loucura. À medida que a luz da edificação brilha mais e mais, o Espírito Santo começa a descobrir alguns dos bloqueios mais difíceis de lidar, como falta de perdão e egoísmo. As emoções negativas se tornam mais fortes, trazendo muito tormento. O diabo usará estas emoções e tudo mais em seu poder para tirá-las da oração, arremessando dardos ferozes de incredulidade, derrota e engano em suas mentes, ao máximo que ele puder. Uma pessoa pode passar por este tipo de impasse se ela persistir na fé e na oração. As emoções de falta de perdão, egoísmo e assim por diante, se tornarão tão fortes que será impossível ignorá-las. Quando a pessoa finalmente reconhece quão feias são estas obras carnais, o poder do Espírito Santo lhe dará a força interna para lidar com elas. Arrependimento verdadeiro pode acontecer, o que levará à mortificação, vitória e libertação. O Espírito Santo é aquele que Deus enviou para iluminar e fortalecer seu espírito nascido de novo para fazer morrer os feitos da carne que impedem seu andar n’Ele. Mas, mesmo se você não deixar que o Espírito Santo exponha as coisas escondidas na escuridão, mais cedo ou mais tarde, elas serão reveladas. Você não vai a um porão imundo, acende a luz e diz, “meu Deus, quanta sujeira esta luz trouxe!” Não, a sujeira já estava lá. A luz apenas a expôs. Quando estes crentes não perseveram durante o impasse, eles interrompem a missão do Espírito Santo de purificar tudo o que os distrai do caminho de seu divino chamado. Tornam-se vulneráveis às tentativas do inimigo de levá-los à carnalidade e a vocações secundárias, fora da perfeita Vontade de Deus. Se não desistirmos, este processo de edificação irá fazer com que as falhas de caráter que nos atrapalharam no passado apareçam. O Espírito Santo irá nos trazer face a face com a raiz que gerou o fruto ruim – em outras palavras, as obras da carne em nossas vidas. Temperamentos ruins que nunca demonstramos também podem aparecer Mas, este nível de intercessão também atrai poderes e principados para desafiar a sua autoridade. Estes poderes demoníacos irão mover em você com a violência de um trem de carga. O alvo será qualquer fraqueza ou falha de caráter que possa ser usada para parar e destruir você, como a sua susceptibilidade a desejos que não são de Deus, ou protelação. Uma montanha cheia de feitos da carne se põe entre você e o plano de Deus para sua vida. O Espírito Santo irá se centralizar naquela montanha “com gemidos inexprimíveis”. Estes gemidos não se referem somente à algo que não pode ser exprimido. Eles também estão falando sobre atingir um lugar no espírito onde você começa a odiar muito tudo o que está entre você e o plano de Deus, levando você a entrar em um estado de gemidos ou de angústia. Seu coração clama, eu queria que isto não estivesse em minha vida! Senhor, eu odeio isto! Nesta hora, você dá ao Espírito Santo a fé que Ele precisa para vir e mover a montanha do caminho. Se você perseverar em oração e não aceitar que a montanha lhe derrote, em algum momento você experimentará um “derretimento”, onde o Espírito Santo removerá a montanha e você estará do outro lado com a vitória. Por quê? Porque você não pode continuar a orar e permanecer com o problema. Ou você para de se edificar e se entrega às obras da carne, ou você permite que o Espírito Santo as tire de sua vida. Esta chave irá bloquear a natureza carnal com a mesma força usada por Deus para fechar a porta da arca de Noé contra um mundo inteiro que havia seguido o caminho da carne. A chave é o jejum. Veja, se você aprender como bloquear a sua carne, você bloqueará satanás, porque o único poder que ele tem é através da sedução e da manipulação da sua natureza carnal, que inclui o âmbito mental e emocional, juntamente com o corpo físico. Quando estas obras da carne começaram a aparecer, a unção parecia ser menor, mas na realidade estava maior do que nunca. É isto que Paulo quis dizer quando falou em essência, “Pois eu preferiria ter glória nas minhas enfermidades (ou fraquezas) porque quando não posso depender da minha carne, dependo do Espírito Santo” (2 Co. 12:9,10). Quando nos sentimos fracos em nossa força natural, é quando geralmente estamos fortes, porque áreas da nossa carne que não foram mortificadas estão passando pelo processo de morte. Oração e jejum em combinação ajudam a fazer com que as obras da carne sejam iluminadas em nossas vidas com mais rapidez. Testes e tribulações também as trarão para a luz, mas eu prefiro não esperar pelas tribulações. O jejum e a oração permitem que o Espírito Santo revele aquelas coisas escondidas nas trevas e lide com elas antes que as tribulações venham. Isto faz com que nosso caráter seja fortalecido. Esta incredulidade sutil é uma barreira que lhe impede de sair da bagunça que está em sua vida ou de realizar algo que Deus queira que você realize. Enquanto aquela barreira estiver lá, todos os anos serão iguais, até que um dia você perceberá que cinco anos se passaram e a sua unção não mudou; aliás, nada mudou. Você é o mesmo que era há cinco anos. Por quê? Porque você continua operando atrás de uma barreira invisível que está em sua vida sem você saber. E mesmo que você soubesse, não conseguiria quebrá-la com sua própria força. O nosso jejum não move Deus; ele nos move a um lugar onde podemos receber de Deus. O jejum destrói o jugo que a carne tem em nossas vidas para que, ao invés de operarmos na carne, possamos operar continuamente no espírito! Deus não é aquele que está retendo o Poder. Tudo isso está esperando por mim e por você. Somos capazes de muito mais que simplesmente vencer as crises da vida. Cada um de nós foi criado para ser uma força nesta terra para Deus – e a oração combinada com o jejum são os poderes gêmeos que nos ajudam a atingir este objetivo! Não são as mensagens que você ouve um ministro pregar por uma hora toda semana que mudarão sua vida. O pastor ou mestre ungido só pode fornecer algumas informações requeridas para a mudança necessária. Mas, a mudança verdadeira vem quando na privacidade de seu lar, você aplica a Palavra ao problema que você está encarando. A sua vida é transformada em proporção exata ao tempo pessoal que você passa orando no espírito, confessando a palavra e adorando. A meditação não só faz com que você reconheça que a palavra de Deus é verdade, mas também faz com que ela seja incorporada em seu espírito. Em outras palavras, a Palavra não só se torna uma parte de você, mas por ser implantada em seu coração, você se torna parte dela! Deus criou a você e a mim com a capacidade não só de crer, mas também de nos adaptar ao que estamos continuamente acreditando e nos sujeitando. Infelizmente, esta habilidade pode operar em nós para o bem e também para o mal. Quando você permite que a sua boca se aparte da palavra, você passa a concordar com as circunstâncias que estão contra você. Mas, se você continuar a confessar a Palavra, você continuará operando na aliança entre você e Deus, contra as circunstâncias adversas. E, ao se submeter constantemente à Palavra por confessá-la repetidas vezes, você está aplicando uma das maiores formas de meditação. As circunstâncias não fazem acepção de pessoas. Elas virão para você dia e noite. Mas, quando você está cara a cara com estas situações que parecem impossíveis de serem vencidas e continua confessando as promessas de Deus repetidas vezes, você está meditando dia e noite. Através da meditação você está dando à palavra de Deus a oportunidade de transformar você e seu modo de pensar, para que você se torne a pessoa vitoriosa que deve ser. Você irá se adaptar eventualmente ao que você está se sujeitando continuamente. Você pode passar por várias novas circunstâncias em seu espírito e mente ao meditar dia e noite sobre o que Deus disse sobre o seu problema. Logo, você não se conformará com o problema. Ao invés disto, a sua fé, seus pensamentos e suas atitudes deixarão o problema para trás, embarcando em uma jornada em Deus onde toda promessa é sim e amém. Você pode encontrar um lugar em Deus onde a sua boca descreveu a vitória tantas vezes, que pôde visualizá-la no interior de seu espírito. Esta visualização da vitória se torna tão poderosa que substitui toda e qualquer coisa que mostre derrota. É isto que faz a meditação tão poderosa: ela substitui o problema com a Palavra e, o medo de falhar, com a fé, em cada área de sua vida. Continue buscando a minha face para que você possa ir de morte em morte [da natureza carnal] e de glória em glória. Você verá coisas muito maravilhosas acontecerem. Você não só estará na semeadura, mas também na colheita. Pois Eu falei, e assim será. Então, Eu lhe dou as chaves, e eu chamo. Venha. Venha. Venha. Venha, diz o Espírito da graça. Deus deseja nos tirar de um andar dominado pela carne, colocando-nos em um andar de filhos e de maturidade. Esta é a prioridade d’Ele, e uma opção sua. Você precisa escolher aceitar a liderança do Espírito Santo. Você precisa escolher andar fora de uma vida dominada pela carne e dentro de uma vida dominada pelo Espírito. O tempo é curto, então não atrase a sua aventura em desvendar os maiores mistérios de todos os tempos – a mente de Deus para a humanidade, para a sua geração e para a sua própria vida! Autor: Bill Johnson lido em 2013 - postado em 2016Viva uma vida de milagres
“Este livro vai sacudir o seu barco e incendiar você com uma fé que transformará o mundo.” Muitos cristãos acreditam em milagres, mas não experimentam o sobrenatural como um modo de vida normal para eles. Isso descreve você? Você está pronto para entrar no estilo de vida de milagres que Jesus disponibilizou para você por causa da Cruz? Em O Poder Sobrenatural de uma Mente Transformada, o pastor Bill Johnson apresenta um ensinamento poderoso e prático, que revela como você foi destinado a trazer o Céu à Terra, e como tudo isso começa na sua mente. Você aprenderá a: Desfrutar o completo perdão dos pecados e abandonar a culpa. Acessar os céus abertos sobre a sua vida e começar a viver como alguém que é habitação de Deus. Posicionar-se para romper barreiras futuras ao estudar e relembrar os milagres de Deus. Você começa a ter acesso a um estilo de vida de sinais, maravilhas e milagres ao mudar a sua maneira de pensar. Quando a sua mente é transformada, o céu se torna mais do que um lugar para onde você irá um dia — ele passa a ser o poder sobrenatural que você libera por onde passa hoje! “Este livro é necessário neste momento como um chamado a despertar para a promessa que Jesus nos fez, de que ‘coisas maiores do que estas vocês farão’.” — Randy Clark Uma amiga me indicou esse livro em 2012. Ela disse que leu e eu deveria ler. Não me arrependi porque o livro é excelente. Ainda hoje, aprendo com ele e estou doida pra ler de novo. Achei muito interessante porque o autor deixa bem claro que o que está ensinando não se trata de ir ou não para o céu (ser salvo), mas o quanto do céu estamos vivendo aqui (manifestar o Reino). São ensinamentos bem próximos ao do Watchman Nee que comenta que viver o Reino é o “prólogo do céu”. O autor explica que nós precisamos ter mais perguntas do que respostas. Lembrei claramente de algumas coisas que alguns amigos do passado me disseram em 2010 por inspiração de Deus e que não haviam ficado muito claras na época. Eu me identifiquei bastante quando ele falou sobre recordar, que devemos sempre ter registros, fotos, escritos referentes aos acontecimentos e o que Deus nos fala porque isso nos ajuda a recordar e a não esquecer do que Ele fez e ainda vai fazer. Isso é exatamente o que eu faço e que também fui aconselhada a fazer no passado. Eu rachei de rir quando o autor explicou que casa pode significar pessoa, ministério, dom e chamado. Achei muito interessante quando ele mostrou o versículo na Bíblia que diz que o desejo realizado é árvore da vida. Será que é por isso que aquele filme tem esse nome? “A esperança adiada desfalece o coração, mas o desejo atendido é árvore de vida.” Provérbios 13:12 Amei um trecho sobre a escada de Jacó, que é uma alegoria de nós como morada e construção de Deus. Isso me lembrou de uma pregação que ouvi na igreja em 2009. Eu não me lembro muito bem da pregação, mas lembro que o pastor falou sobre o versículo de Coríntios que fala de nós como plantação e construção de Deus. “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus”. 1ª Coríntios 3:9 Precisamos entender que quem construímos somos nós. Nós somos os arquitetos e não Deus. A maçonaria chama o deus deles de “grande arquiteto do universo” para terceirizar pra “deus” a responsabilidade que Ele nos deu. Isso me parece mais uma forma blasfema pra dizer que devemos ser manipulados pelo diabo que é o verdadeiro deus maçônico. Os filmes “agentes do destino” e “a caixa” que são claramente maçônicos mostram isso muito bem. “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” 1ª Coríntios 3:10-16 Nesse versículo, Paulo está falando que ele é o arquiteto e o fundamento é Cristo, e é sobre Cristo que devemos construir. Explica também que é mediante ao que construirmos enquanto cristãos que receberemos nossas recompensas. Entretanto, não me perguntem o que significa o versículo 15 porque isso vai dar uma discussão sem fim rs. O fato é que não há outra opção: ou escolhemos de livre vontade construir pra Deus ou o diabo nos manipulará. Achei muito interessante também que um dos capítulos do livro foi exatamente uma pregação que o pastor fez aqui na igreja na campanha “Conquistando seu milagre” de 2012. Falava sobre como os discípulos não entenderam o milagre de Jesus acalmar a tempestade porque não haviam entendido o da multiplicação dos peixes. Eu também não transcrevi isso porque era exatamente igual a pregação que eu já tinha. Em 2012, eu postei essa pregação, mas o resumo é: quando não entendemos algo de Deus, que Ele quer que entendamos e praticamos, endurecemos o nosso coração e perdemos tudo o que vem depois. Parecia até que o pastor já tinha lido o livro, mas perguntei e ele nem conhece. Isso que é Deus agindo! O que mais me deixou chocada foi um trecho explicando que quando não continuamos um trabalho pra Deus, o território desocupado é tomado pelo inimigo que nos ataca e nos faz enfraquecer nas áreas que éramos mais fortes, além de perder a memória de todas as vitórias que já aconteceram. Misericórdia! É exatamente o que eu vi acontecer na minha vida. Outro ponto interessante é que muitas vezes não adianta apenas repreender o mal porque ele acha uma brecha e entra de novo, mas que também é necessário ministrar o contrário do que o inimigo está causando para que o espaço vazio seja preenchido e ele não possa mais entrar. É por isso que Jesus diz, nos evangelhos, que quando um demônio é expulso se ele encontrar a casa vazia volta trazendo mais 7 piores. “Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí. E, chegando, acha-a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro”. Lucas 11:24-26 Desculpem toda a confusão, mas o livro é tão tremendo que é difícil até de explicar. Eu tentei dar uma ideia do quanto tudo mexeu comigo e me ensinou. Seguem os trechos transcritos: Impresso no nosso DNA espiritual está um apetite pelo impossível que não pode ser ignorado e que não podemos desejar que desapareça Muitas vezes ao reagir ao erro acabamos gerando outros erros por não estarmos com a mente transformada Arrepender significa voltar para a perspectiva que Deus tem da realidade. Sem o verdadeiro arrependimento permanecemos presos em maneiras carnais de pensar Quando seguimos fazendo apenas aquilo de que somos capazes não estamos envolvidos no chamado A porta do inferno está em nossas mentes todas as vezes que concordamos com o inimigo. Eu o autorizo toda vez que concordo com uma perspectiva centrada no homem ou com a sabedoria natural que não conhece Deus. Autorizo forças demoníacas e me transformo em uma porta pra liberar seu poder pra matar, roubar e destruir O sonho de Jacó não foi apenas sobre o Messias, mas sobre você, sobre mim e sobre todo crente nascido de novo através de toda a história. É o próprio coração de nossa identidade. Nossa responsabilidade é obedecer a direção que já temos. Ou então não teremos mais nada. Obediência é um sinal pra Deus que diz: Quero dar o próximo passo Quando Deus nos revela coisas precisamos usá-las. Se não o fizermos perderemos o poder e a oportunidade que a revelação nos oferece Se não experimentarmos a nossa mente fica trancada Algumas vezes enfrentamos tempestades porque tomamos um caminho diferente do de Deus. Em Sua misericórdia Ele trás a tempestade pra nos guiar de volta. Outras vezes enfrentamos tempestades porque estamos no meio da Vontade de Deus. Ele não gosta da tempestade, mas quer nos treinar a usar as ferramentas que nos deu Costumamos viver sob a culpa e a vergonha. Ficamos infelizes e prestamos atenção nas nossas fraquezas. Não nos sentimos bem em falar sobre isso com nossos amigos. Ao invés, interiorizamos tudo. Mas ao pensarmos nos nossos problemas de caráter eles ficam opressivamente maiores. Alimentamos eles com a mente não renovada e o poder de concordância vem sobre o problema e multiplica seu tamanho. O estrago feito em nossas emoções e modo de pensar é terrível Sem tomar atitudes práticas pra lembrar e meditar sobre a verdade das promessas facilmente nos esquecemos do que Deus prometeu. Aos poucos teremos uma mente mundana. Devemos evitar isso. É claro que um registro escrito só é útil quando o revemos. RE significa voltar e VER significa enxergar. Voltar sobre as promessas de Deus até que possamos enxergar Fica possível renovar a mente quando nos lembramos, registramos, revemos, fazemos lembrar a Deus e a nós mesmos sobre o que Ele fez no passado e a nossa obediência... Quando as vitórias das gerações passadas permanecem desocupadas elas se transformam nas plataformas de onde o inimigo zomba das vitórias das gerações passadas. Pior ainda, aquele território desocupado transforma se em acampamento de onde o inimigo começa um ataque contra o povo de Deus pra apagar de suas memórias as vitórias herdadas. Quando recuamos do padrão que Deus instituiu nós literalmente convidamos o devorador a destruir Afinal de contas não é necessário sofrer toda aquela perseguição e ter todas aquelas coisas ruins ditas a seu respeito. Eles se retiraram, talvez com uma boa intenção, mas atrás deles deixaram um território abandonado, e exatamente nas coisas que eram fortes - grande livramento e libertação – se tornaram sua maior fraqueza Autor: Malcolm Smithlido em 2013 - postado em 2016Viver mediante regras e ritos não é ser cristão: é ser religioso. O Cristianismo não é uma religião que dependa de fórmulas para obter o favor divino, mas é, antes, um relacionamento dinâmico com Deus mediante Jesus Cristo. O cristão esgotado espiritualmente deve reagir com renovado frescor ao amor, á misericórdia e à graça de Deus, e viver cheio de paz e de alegria. Eu ouvi falar desse livro em 2012 em uma aula da escola bíblica da igreja porque o professor comentou de uma frase que leu nele. O comentário foi sobre um pastor que dizia se sentir como o traficante, os membros da igreja como os drogados e a Bíblia como a droga. Isso porque ele percebia que as pessoas, na igreja, estavam se alimentando apenas com o que ouviam e viviam lá, ao invés de o cristianismo ser uma prática de vida. Claro que fiquei curiosa e tratei logo de procurar. Achei muito facilmente pra baixar, mas não se encontra nenhuma informação sobre o livro nem sobre o autor dele. Eu me envolvi tanto com a leitura que nem consegui ir copiando os trechos. O autor conta vários testemunhos intercalando com narrações e ensinamentos das histórias bíblicas. O livro fala que muitos cristãos começam a ficar cansados e exaustos ao trabalhar e buscar a Deus porque estão tentando fazer por conta própria. Na verdade, é a mesma coisa que o Dave Roberson fala no “Andar no Espírito, andar no Poder” sobre buscar crescimento espiritual e santificação através da força de vontade e não do Espírito Santo. Apesar de o autor não falar nada sobre as línguas estranhas e outros dons espirituais, o ensinamento é idêntico. Ele conta o caso do envenenamento na escola dos profetas de Eliseu e explica que o alimento envenenado que muitos têm comido ultimamente é o legalismo: é acharmos que precisamos ficar só obedecendo ordens ao invés de simplesmente ser o que Deus quer que sejamos. Falou também sobre a parábola do filho pródigo, que tem a mesma essência de ensinamento: ser e arrepender ao invés de simplesmente obedecer. Depois o autor conta a história de Asafe, que se esgotou espiritualmente porque ele queria paz e prosperidade, não conseguia e começou a achar que os ímpios que não serviam a Deus tinham mais do que ele. Além disso, também se isolava, o que é outro sintoma de esgotamento espiritual. O autor conta uma parábola sobre atiradores de pedras e os comportamentos errados que a maioria tem: achar que faz parte e deixar assim, pedir pra Deus apenas livrar, fingir que as pedras não existem... Nesse caso, o correto seria adorar a Deus e entender que isso é uma oportunidade pra manifestar o poder d’Ele. Essa sim eu tive que transcrever. Muito interessante... Ele também cita as histórias de Josafá e Davi que não se esgotaram espiritualmente porque andavam pelo Espírito. Por ultimo, ele conta a história de Elias que se esgotou repentinamente porque fez um esforço sobre humano e que, por um tempo, Deus mesmo o fez descansar para se recuperar porque isso é normal, mas foi um estado temporário e muito curto. Ele termina falando sobre o perdão. Que nós não podemos abandonar nossos irmãos quando se esgotam porque é quando eles mais precisam de nós. Como eu já disse, o autor desse livro não fala nada sobre os dons espirituais, mas fala bastante sobre deixar o Espírito agir, ainda que não explique como. Ele também fala ao longo do livro todo sobre a importância de não deixar o medo dominar, não nos isolarmos e sempre perdoarmos porque mágoa nos consome por dentro. Achei muito interessante essa frase: Fé é a reação responsiva à revelação de Deus, em nosso coração; medo é a reação responsiva aos dados recolhidos pelos cinco sentidos, em certa situação Transcrição da parábola: Imagine a vida cristã acontecendo nas encostas de uma montanha. Há vários acampamentos de crentes espalhados pelas vertentes da montanha, sendo que cada grupo discute o maior problema enfrentado por quem mora nela. A intervalos regulares, pedras de todos os formatos e tamanhos rolam e vão passando pelos acampamentos. A discussão que predomina em todas as reuniões desses acampamentos é: “De onde vêm as pedras, quem as está empurrando para que rolem por cima de nós, e que faremos?”. Alguns crentes espiam as pedras que se aproximam e lastimam-se, temerosos. Sentem-se infelizes, e gostariam que as pedras mudassem de rumo, que se evaporassem, que acontecesse qualquer coisa, desde que desaparecessem. Nas reuniões de oração esses crentes medrosos rogam a todos que orem a seu favor, porque os perversos atiradores de pedras estão atacando de novo: “Orem para que as pedras vão-se embora”, suplicam. Tais crentes candidatam-se ao esgotamento espiritual. Alimentam expectativa da parte de Deus, a qual, por ser falsa, nunca se realizará. O conceito que têm do evangelho é que Jesus removerá todas as pedras que descerem da montanha; a definição que fazem de paz é a ausência de pedras caindo lá de cima. Outro crente, influenciado pelo pensamento grego mais do que pelas Escrituras, contempla as pedras e suspira: “Eis minha cruz que devo suportar; vou carregá-la com paciência!” O testemunho dele às demais pessoas na encosta montanhosa é que o Deus dele o ama tanto que, regularmente, atira-lhe pedras. É o fatalista disfarçado de santo. A filosofia dele é que o que deve acontecer, acontecerá. Em todas as cidades há muitas congregações que vivem esmagadas pelas pedras que rolam das montanhas. Crêem sinceramente que Deus quer que as coisas sejam assim. O conceito que fazem de Deus é semelhante ao do irmão mais velho, na imagem que fazia de seu pai; portanto, não há Boas Novas que a fé possa despertar. Tais crentes não têm alegria e tampouco felicidade. É bem difícil alguém entusiasmar-se diante da ideia de um Deus que atira pedras em seus filhos! Eles vivem num estado de exaustão espiritual, lutando para sobreviver num mundo em que as pedras despencam enquanto, ao mesmo tempo, devem crer que Deus os ama. Outro crente, embora mais próximo da verdade, também se encaminha para o esgotamento espiritual por causa da maneira como encaminha a vida. Zomba do fatalista: “Você deve estar louco para crer que Deus atira pedras no seu povo, a quem ama! Eu não creio que Deus quer que esta pedra caia sobre mim.” Ele entende a fé assim: Acha que pode mudar a montanha do jeito que quiser... Quer felicidade, sem pedras à vista. Se for extremista, poderá ver uma pedra caindo e dizer a seu irmão: “Não há pedras por aqui. Nem sequer mencione esta palavra perto de mim, pois minha fé seria destruída.” Quando uma pedra rola por cima dele, ele se recusa a mudar sua posição confessional; quando as pessoas lhe perguntam se a pedra o feriu, ele nega que alguma pedra chegou a aproximar-se dele. Um de seus colegas, não tão extremado, terá comportamento diferente. Ele dirá que Deus não atira pedras — quem o faz são os perversos. Acreditando que a fé é poder para uso pessoal, tenta usá-la para dissolver a pedra! E quando ela cai bem em cima dele, ele se abala. Os demais membros de sua igreja dirão que esse crente não tem fé suficiente, razão por que a pedra rolou por cima dele. Então o crente acha que Deus ficou tão decepcionado pelo seu fraco desempenho quanto seus irmãos ficaram; e passa a imaginar que talvez Deus o teria rejeitado pela sua falta de fé. Desejando que seus irmãos crentes o aceitem, e que haja prosseguimento em sua reputação de homem de fé, esse crente poderá esconder dos irmãos o fato de que uma pedra acabou de atingi-lo. Ao fazer isso, o crente inicia uma caminhada solitária pela estrada da máscara no rosto, um dos primeiros sintomas da queima espiritual que se aproxima. Se esse processo continuar a repetir-se, o crente certamente se queimará. A queima dele será mais devastadora do que a de seu estoico amigo no fim da rua. Naquela igreja ninguém espera nada e, na verdade, todos agradecem a Deus quando nada recebem! Este crente pensa que a fé pode manipular a vida e acomodar seus objetivos. Quando o esquema deixa de funcionar, o crente acaba amargurado e dá o fora daquilo que pensava ser o evangelho. A queixa dele será semelhante à de Asafe: “Eu tinha fé, mas Deus nada fez. Ele me abandonou.” Apesar de toda a sinceridade dessa pessoa, ela se esgotará espiritualmente porque lhe falta fé em Deus. Ela iguala a fé natural à fé proveniente de Deus, e julga que fé é moeda celestial com a qual se pode comprar a felicidade. Crê, de maneira errônea, que se tiver fé suficiente, conseguirá manipular a Deus, e o levará a atender todos os seus desejos. Mas Deus não honra esta pseudo-fé. O evangelho é, em primeiro lugar, o anúncio de um relacionamento de aliança; somos chamados para conhecer a Deus pessoalmente. Nossa fé, mediante a qual Deus opera em nossa vida, emana desse relacionamento, e não de fórmulas segundo as quais se alega que Deus nos obedece. Ele preferiria que a pedra rolasse sobre nós, em vez de nos ver tentando manipulá-lo. Ele quer que o conheçamos, e que desse relacionamento possam fluir todas as bênçãos da aliança divina. O crente cuja fé nasceu do Espírito contempla a pedra que vem rolando e sente-se perturbado. Poderá sentir um toque de medo e desejar que a pedra vá embora... Ele não gosta de pedras. Contudo, ele interromperá a sequencia de pensamentos de temor e de desejos de fugir correndo. Diz a si mesmo que existe ali muito mais coisas do que pedra caindo. Prefere ver todos os fatos, que incluem outras coisas além da pedra. Sabe que Deus controla a montanha toda, o que inclui todos os atiradores de pedras e todas as pedras. Sabe, também, que Jesus ressuscitou dentre os mortos e venceu todos os apedrejadores. À luz desses fatos, ele entenderá que houve permissão para que a pedra rolasse, a fim de que a glória de Cristo fosse revelada... E para que mais uma vez ficasse evidente que todos os atiradores de pedras estão derrotados. Jamais a fé esmorece ante a aproximação das pedras da vida. É quando elas estão caindo que a fé mostra o que tem de melhor. Com louvor a Deus, que é o dono da montanha, e a Jesus, o vencedor dos atiradores de pedras, o crente que tem fé coloca-se no caminho das pedras e recebe-as à medida que caem. Com brado de vitória, ele pergunta: “Que faremos com isto, Senhor? De que maneira tu serás glorificado desta vez?". Essa pessoa, em comunhão com seu Deus, é senhor da montanha, e não se esgotará espiritualmente. Autora: Lorraine Peterson LIDO EM 2013 - POSTADO EM 2016Me Dá Mais Uma Chance, Senhor - "A oração consegue realizar tudo aquilo que Deus pode fazer."
Foi dessa forma que E.M. Bounds, grande servo de Deus, resumiu o alcance da oração. É um poder maravilhoso colocado à nossa disposição. Orar é muito mais do que repetir às pressas um "Deus abençoe isto ou aquilo", ou apresentar uma lista de desejos e necessidades diante de Deus. Neste livro escrito especialmente para adolescentes você vai ver o que a Bíblia diz sobre a oração, vai ver como ela funciona, como entrar na batalha espiritual, como orar por seus amigos e muito mais. Eu nunca tinha ouvido falar desse livro. Um dia, em um sebo encontrei e resolvi comprar, mas demorei muito e só li durante o meu propósito que já citei anteriormente. Apesar de ser pequeno e relativamente fácil, foi um dos que mais consegui tirar citações. O livro é antigo (1995), mas permanece bem atual. A única coisa que não gostei é que na introdução de cada capítulo a autora conta alguns testemunhos reais e inspiradores sobre problemas e situações que apenas a oração pode resolver. Entretanto, em nenhum deles o desfecho é narrado, e eu fiquei muito curiosa pra saber kkkkk. Confesso que estou um pouco surpresa porque em 2013 quando li considerei que não havia muita novidade, mas apenas lições que sempre valem a pena relembrar. Quando escrevi essa resenha em 2015, percebi, chocada, que muita coisa que eu afirmava com convicção em 2013 (quando li o livro) que “já sabia” apenas há pouco tempo eu aprendi de verdade porque se tornou prática de vida e entendimento verdadeiro, ao invés de apenas intelectual. Nunca podemos nos esquecer que conhecimento sobre Deus, quando não é praticado, é edificação na areia que não suportará a primeira tempestade que enfrentarmos. E como é difícil aprender isso... Citações: A oração pode fazer acontecer tudo que Deus tem capacidade de fazer As orações vagas e cheias de pedidos que só servem pra satisfazer desejos pessoais são pura perda de tempo A vida vem com uma etiqueta de advertência: Frágil, manuseie com oração. Se não atentarmos pra isso o resultado será sofrimentos, sonhos desfeitos e esperanças mortas – perdas que sozinhos nunca conseguiremos recuperar Hoje em dia a vida pode fazer de qualquer pessoa um perdedor. Somente um bom e habilitado guerreiro de oração – que está em boa forma porque obedece a Palavra de Deus e pratica a oração diariamente – será sempre um vencedor O diabo possuí uma estratégia bem elaborada pra nos impedir de orar. Às vezes acho que satanás tem uma latinha de spray cheia de medo liquido que ele usa pra poluir a atmosfera toda vez que um crente pensa em dar um passo de fé Aquilo que não vemos ou que desconhecemos às vezes parece ameaçar-nos, mas Deus quer que ajamos em fé. A oração nos coloca no âmbito do sobrenatural – em território desconhecido onde acontecem coisas que nunca conseguimos entender completamente Às vezes não temos confiança em nós mesmos. A maioria das pessoas não entende que muitos dos pensamentos que satanás assopra em nossos ouvidos estão relacionados com sentimentos de inferioridade Por que será que quase todo mundo está sempre com medo de que os outros pensem que eles são uns fracassados – mesmo naquilo em que eles são ótimos? A Bíblia diz que o diabo acusa os crentes dia e noite. Ele adora nos torturar com auto condenação Por vezes desanimamos. Uma das práticas mais comuns do diabo pra fazer-nos parar de orar é levar-nos a acreditar que Deus não está nos atendendo, o que prova que Ele não está ouvindo, então é melhor desistir de uma vez A realidade, porém, é que primeiro as mudanças ocorrem “... contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6 12), para depois recebermos respostas aqui na terra. Ocorrem muitas coisas no mundo espiritual sem que a gente tenha a mínima ideia de que elas estejam acontecendo. Só porque não enxergamos os resultados, isso não significa que eles não estejam acontecendo! Enquanto agirmos como se não precisássemos de Deus, enquanto nos recusarmos a aceitar a solução d’Ele pra nossos problemas, enquanto insistirmos em fazer tudo do nosso jeito, não poderemos orar com liberdade O diabo injeta medo e duvida em nossa mente, e depois nos acusa de estar duvidando. Então nos sentimos inseguros e não oramos. Isso é mentira Não caia na armadilha de “não orar enquanto não se sentir cheio de fé”. Orar não é complicado. É buscar a Deus na angustia. É simplesmente crer que Ele nos dará sabedoria e usará seu poder miraculoso para modificar situações em que tudo parece impossível Parece que o diabo sabe que quando ele nos ataca nossa primeira reação é nos defender. E se nos defendemos, caímos na armadilha dele. Temos apenas três opções: 1 – Se ainda não confessamos o pecado que ele nos acusa devemos confessar imediatamente, receber o perdão e continuar orando 2 – Se já confessamos devemos resistir e continuar orando 3 – Se for uma acusação sobre o nosso caráter devemos admitir, mas dizer que pra Deus somos o contrário e continuar orando Não dê ouvidos à mentira do diabo que diz: “Não tem mais jeito, é melhor desistir”. Ele está decidido a roubar-nos a esperança. Se conseguir com que desistamos estaremos acabados. Mas como podemos orar sempre a um Deus que é Todo Poderoso, nenhum problema é insolúvel. Muitas pessoas se desviam porque esquecem de orar pedindo sabedoria em primeiro lugar QUATRO PERGUNTAS QUE DEVEMOS FAZER AO ORAR POR UMA SITUAÇÃO DIFÍCIL 1 – Isso é consequência de um pecado meu? 2 – Será que fiz alguma besteira e o Senhor está querendo me ensinar alguma lição? 3 – O Senhor permitiu que isso acontecesse pra chamar minha atenção pra alguma coisa? 4 – Senhor, isso é um ataque direto de satanás? É através da oração que pegamos os blefes do diabo, que o chutamos pra escanteio e recuperamos o que ele nos roubou. Então agora acerte o passo com Deus. Confesse seu orgulho, hipocrisia, intenções erradas e atitudes pecaminosas, mesmo que sua culpa no cartório seja pequena Aquele que não ora rouba de si mesmo. Quem sabe quantas tentações já os derrubaram só porque vocês não oraram? Vocês ficaram sem a solução para seus problemas, sem a restauração de suas amizades, não aprenderam melhor quando estudaram, e não tiveram paz, só porque não oraram Uma pessoa sem Jesus está nos laços do diabo tendo sido feita cativa por ele. Esse indivíduo geralmente acha-se tão envolvido pelo diabo que nem quer se livrar do seu laço. Quando oramos pelos perdidos não estamos forçando o livre arbítrio deles, mas sim libertando-os de satanás. Para que uma pessoa possa ser salva primeiro temos de livrá-la da cegueira e do laço em que o diabo a prendeu Todos nós queremos resultados instantâneos, e, com isso, perdemos muitas chances de receber as respostas de oração porque desistimos antes da bênção chegar. Uma boa ideia é convidar nosso melhor amigo para ser nosso parceiro de oração, ou formar um grupo de amigos que orem uns pelos outros Orar pelo telefone também funciona. Nada fortalece mais uma amizade do que orar juntos. Nosso relacionamento com os amigos será muito melhor se orarmos juntos. A união que sentimos quando oramos junto com alguém é tão real que se estivermos namorando, precisaremos ficar alerta e ser muito cautelosos para evitar tentações sexuais, depois de orar com o namorado Uma boa amizade pode ser a melhor coisa do mundo. Mas às vezes são os amigos que nos causam sofrimento. Os amigos de Jó, por exemplo, quando ele mais precisava deles, só procuraram afundá-lo ainda mais Uma das grandes bênçãos da vida é um bom amigo crente. Um amigo que ora por nós é um tesouro de valor incalculável. Todos podemos ser amigos assim para alguém. Parece que uma das prioridades do diabo é criar conflitos entre os cristãos. Mas se orarmos com sinceridade e poder, tudo isso mudará. Como diz o ditado: "Mais vale um grama de prevenção que um quilo de solução," Mas provavelmente muita gente não sabe o quanto a oração é eficaz para destruir os planos do diabo. Não orar é pecar. Mas não adianta nos sentir mal, ranger os dentes, tentar novamente e falhar, e sentir-se ainda pior. Um dos principais motivos por que não oramos é que precisamos de "uma convicção mais profunda de que Deus quer fazer e fará tudo". Aqueles que acreditam mesmo que o Deus que opera milagres atende nossas orações, começam a mudar interiormente com o nascer de uma nova esperança Você já teve a impressão de que quando acabou de aprender alguma coisa sobre oração, de repente, Deus para de comunicar-se com você? Já orou e orou por uma situação e as coisas só pioraram, parecendo não ter solução? Já chegou ao ponto de achar que as coisas que Deus faz não têm nenhum sentido? Quando não sentimos a presença de Deus, temos a sensação de que Ele não está respondendo nossas orações, e aí o diabo parte para o ataque com força total. Entretanto por pior que a situação esteja, não temos de acreditar nas mentiras do diabo. Contudo temos de ficar alerta. Ele tem séculos de experiência na arte de enganar as pessoas e fazê-las pensar que está na hora de desistir. Deus tem de esperar até que estejamos preparados para receber o que Ele quer nos dar Freqüentemente a situação piora antes de melhorar. Quando começamos a orar, frequentemente desencadeamos uma série de eventos importantes. Lembremos que a Bíblia diz que nossa verdadeira luta é contra "os principados e potestades" do reino de Satanás. Nossas orações podem estar destruindo essas forças invisíveis mesmo quando o que estamos vendo parece pior que nunca! O diabo vai falar besteiras como: "Tudo estava melhor antes de você começar a orar." Fique de olhos abertos para não cair nessa mentira. Tome a resolução de lutar e vencer. A resposta de suas orações já está a caminho, mas podem ocorrer circunstâncias negativas. Aprenda a orar para vencer muralhas de concreto, becos sem saída e neblina espessa. Você nem vai acreditar nos resultados A oração verdadeira é como um trabalho pesado. Exige disciplina, sacrifício e coragem. É algo que só aprendemos com a prática. Quanto mais orarmos com sinceridade, com um desejo profundo e uma vontade de nos entregar completamente a Deus, melhor oraremos. Orar exige coragem e força de vontade porque o demônio morre de medo de pessoas que oram, E ele faz tudo que estiver ao seu alcance para impedir que oremos. Se quisermos que Deus faça o que pedimos, temos de estar preparados para fazer o que Ele nos pede. A oração não é uma fórmula mágica para conseguirmos tudo que queremos. Mas há momentos em que sabemos exatamente qual é a vontade de Deus, e é óbvio que a oposição ao plano de Deus vem do diabo. Nessas horas, temos de entrar na batalha espiritual. Esteja preparado para pagar um alto preço pela vitória. Temos o hábito de dizer "deve ser a vontade de Deus" para encobrir nossa indiferença, preguiça e apatia. Temos que aprender a viver pela fé, e não pelo que vemos. Com a força que Jesus nos dá, venceremos a batalha, se não desistirmos no meio do caminho A impossibilidade é apenas o palco para os milagres de Deus. Mas é fácil nos esquecermos de tudo isso no meio de um aperto, a menos que aprendamos a render louvores a Deus mesmo quando não sentimos nenhum pinguinho de vontade de fazê-lo. Se tirarmos "férias" da oração quando tudo estiver indo bem, ou depois de uma grande vitória, pagaremos um alto preço. Pela oração enxergamos os fatos na perspectiva certa, e não achamos que os méritos são nossos. É gostoso começar e terminar a oração louvando a Deus. Podemos dizer frases de louvor ou cantar alguma coisa. Quando reafirmamos o que sabemos sobre Deus e sobre o que Ele tem feito, fortalecemos nossa fé Nossas orações podem fazer muito mais do que imaginamos. A oração vai onde não podemos ir Só porque não queremos abandonar nosso conforto, não queremos parar de fazer o que temos vontade de fazer, e achamos que "vale tudo", não significa que Jesus tenha mudado seus requisitos! Não desistamos. Não desanimemos nunca. Vamos aguentar firme. Tente, meu amigo, e se não conseguir, tente mais uma vez, e outra vez. Manda ver - mesmo quando não estiver sentindo muita vontade, ou estiver cansado, ou quando tiver a impressão de que as palavras estão batendo no teto e caindo de volta na sua cabeça Autor: Silmar Coelho lido em 2013 - postado em 2016O livro trata da história de Davi, enfocando a sua fragilidade, ao deparar-se com a ameaça de seu sogro, Saul, de matá-lo.
Depois de um longo período de fuga, Davi reconhece que somente através da confissão de pecados e de muitas lágrimas poderá alcançar o alívio para seus momentos de tristeza. Com isso, percebe que o Senhor transformou suas lágrimas em vinho. Minha mãe comprou esse livro em um congresso que teve aqui na igreja em 2012, mas eu demorei bastante para ler porque pensei que seria puramente pregação de teologia da prosperidade. Eu estava completamente enganada porque é excelente e impactante. Fala sobre como, muitas vezes, ao fugir de um problema caímos em problemas maiores; que não podemos fugir, nem mascarar nossos sentimentos ou nos isolar porque isso só nos trará derrota; que a vitória está em resistir e persistir. Excelente! Quase não tenho palavras. Citações do livro: Cheguem bem à borda do abismo, disse ele. Eles responderam: Estamos com medo. Cheguem bem pertinho da beirada, repetiu ele. Tremendo e inseguros, eles lhe obedeceram. Ele os empurrou... Então eles voaram A você que, apesar de enfrentar situações adversas e desesperadoras, consegue continuar acreditando que mudar é possível. A você que, apesar de tomar decisões erradas, tem a coragem e honestidade de admitir seus erros. A você que, apesar de ter todas as razões pra desistir, ainda assim tenta mais uma vez. A você que, apesar de derramar lágrimas de angustia e dor, entrega estas lágrimas a Deus, para que Ele as transforme em vinho Jamais tome decisões permanentes por causa de acontecimentos passageiros Todas as pessoas cometem certos desatinos. Às vezes, no desejo de se livrarem das encrencas nas quais se meteram, elas cometem erros maiores. Existem certos momentos em que as pessoas parecem perder o bom senso. As pessoas tentam resolver seus problemas fugindo para outro pior. Ao procurarem escapar de circunstâncias sem aparente solução em curto prazo acabam se metendo em situações insustentáveis. Fugir nunca é a melhor solução! Resistir é preciso. Quem resiste não anula a esperança. Urge libertar a coragem e não se vestir de covardia. Existem confrontos inevitáveis. Resistir é libertar a si mesmo. Resistir é enviar uma mensagem de fé à própria vida. É escapar da limitação, transformar conceitos improdutivos, cristalizar forças, não desfigurar o perfil positivo das aspirações. Aquele que resiste é como raiz que busca vida no fundo da terra mais escura. Resista mais um minuto e será fácil resistir aos demais. Resista mais um instante, mesmo que a desilusão caminhe em sua direção. Resista mais um pouco, mesmo que você não possa avistar ainda a linha de chegada, mesmo que você se sinta indefeso como um pássaro de asas quebradas. Resista, porque o último instante da madrugada é sempre aquele que puxa a manhã pelo braço e essa manhã bonita, ensolarada, sem algemas nascerá pra você em breve, desde que você resista Confiamos em Deus e até o buscamos. No entanto, muitas vezes agimos por impulso, confiando nas nossas próprias decisões e no nosso próprio taco. Achamos que sabemos o que estamos fazendo, sem pensar muito nas consequências de nossas reações A vida cobra altíssimos dividendos àqueles que não têm coragem de enfrentá-la Trancados atrás das portas do medo, somos reféns de situações criadas por nós mesmos. As muralhas levantadas para nossa proteção se tornam uma prisão inescapável. Ali, a solidão é a única companheira. Feridas abertas e corações partidos silenciam a voz do diálogo com um Deus amoroso e com nossos iguais. Correr da própria consciência é ter de escapar da própria sombra Existem situações que nos levam a confrontar a nós mesmos. Alguns acontecimentos nos levam a olhar o espelho das nossas próprias almas. Aquilo que descobrimos existir ainda dentro de nós nem sempre é bonito. Ficamos surpresos quando detectamos, em nós mesmos, coisas das quais pensávamos estar livres. Esse exercício de introspecção incomoda a princípio, mas conduz ao crescimento. As respostas são encontradas quando olhamos para os lugares certos. A cura acontece quando o diagnóstico é correto. Só assim o remédio pode ser aplicado Vivemos numa constante tensão, como que caminhando sobre uma corda bamba, num tênue fio, entre o sucesso e a queda, a fé e o medo, a esperança e a desilusão. O segredo é estar completamente consciente da nossa fraqueza, ao mesmo tempo que, totalmente consciente da grandeza de Deus Achamos que temos todas as respostas. Só bem mais tarde descobrimos que tudo seria muito mais fácil e menos doloroso se tivéssemos parado um pouco, refletido mais, escutado conselhos e consultado a Deus frequentemente. Volta e meia, quando nos damos conta destas verdades, já é tarde demais Em muitas ocasiões o desespero também toma conta de nós. Nestes momentos, parece que andamos em círculos, sem encontrar escape. Como se estivéssemos num corredor escuro, frio e sem fim, onde o ar nos falta e a esperança fugitiva nos abandona em meio aos nossos muitos porquês. Muros enormes parecem crescer à nossa volta, cercando-nos e apequenando a vontade de prosseguir A infelicidade acontece quando atacamos de frente os problemas que jamais deveríamos atacar. Procrastinamos para o amanhã aqueles que deveríamos resolver hoje. Perdemos tempo solucionando pequenas coisas que se resolveriam facilmente com um pouquinho de paciência. E queremos transformar aquilo que nós mesmos não temos o poder pra mudar Os blocos de granito que agora obstruem a nossa caminhada já foram diminutas pedrinhas que, com extrema facilidade, atirávamos em gigantes, não faz muito tempo. Permitimos que as dificuldades enfraquecessem a nossa confiança. Na verdade, paramos de caminhar, fortalecidos por aquilo em que cremos, passando a viver enfraquecidos por aquilo que vemos. Tentamos ser auto-suficientes, mas continuamos necessitados Tentamos ser perfeitos, mas permanecemos no erro Tentamos ser corajosos, mas sentimos medo Tentamos ser bons, mas fazemos o que é mau Tentamos ser grandes, mas nos sentimos diminuídos Tentamos ser corajosos, mas não conseguimos controlar a fraqueza Tentamos revelar segurança, mas somos inseguros Quem não tem dentro de si algo que perturba e rouba as forças? Quem gosta de admitir abertamente os próprios erros? Quem admite a fraqueza? Quem confessa ou pede ajuda? Na maioria absoluta das vezes, quase ninguém. O que a maioria faz então? Negam o problema Não admitem o mal Fazem de conta que tudo vai bem Não tocam no assunto e nem permite que outros toquem Usam máscaras para esconder a dificuldade Tapam o sol com a peneira Trabalham como loucos Usam diversões pra amenizar a dor No entanto, essas atitudes só fazem aumentar a angustia e abrir mais a ferida. Então elas chegam ao fim da estrada e ao fundo do poço. Depois que todas as tentativas falharam, a carne afirma: Não há mais saída, não posso permitir que notem o meu medo, é uma vergonha, alguém como eu não pode sentir medo, ninguém respeita um medroso... Então fingimos que não estamos com medo. Fingimos que somos perfeitos. Fingimos que temos tudo. Fingimos que estamos seguros. Fingimos que estamos felizes. Fingimos que somos fortes A carne sempre tenta esconder a insegurança. A carne sempre nega os temores. A carne sempre mascara a verdade. Por isso muita coisa que acontece na igreja é carne. Estamos fingindo. Estamos com medo, mas temos que demonstrar que somos espirituais. Em demonstrando nossa espiritualidade estamos agindo na carne. Não podemos dizer que estamos com medo ou pensarão que não somos cheios do Espírito Santo. Logo, fingimos que somos felizes. Temos uma fé mascarada, fingimos e escondemos nossos sentimentos. Culpamos a nós mesmos e nos fechamos na cadeia do silêncio, sentindo vergonha e dor. Ao invés de procurar ajuda, colocamos mais água na fervura. O que já era terrivelmente estressante se torna um verdadeiro inferno em vida, até que os sonhos se apagam, as esperanças são enterradas debaixo da monotonia e a vontade de triunfar se extingue. Fé real se baseia na verdade e não em fingimentos, em Deus e não na carne. Nossa fé deve estar em Deus e Ele sabe que não somos perfeitos. Isso é um alívio Não somos salvos porque somos perfeitos ou porque somos bons ou corajosos. Somos salvos pela incondicional e imerecida graça de Deus. Pelo que Cristo fez e não pelo que fazemos, tentando cumprir todos os seus mandamentos. Somos salvos para sermos honestos com Deus. Posso dizer-lhe sem medo: Senhor, estou com medo. Confessar é o primeiro passo para o milagre. Esta atitude é a chave para a vitória. A confissão abre caminho para a libertação Quando um homem se torna melhor, ele compreende mais e mais claramente o mal que ainda existe nele. Quando o homem se torna pior, ele compreende cada vez menos a sua própria maldade Nunca é tarde demais para recuperar-se de um erro. Os reais vencedores podem dizer-lhe o que é a fé. Fé é basicamente a convicção no coração que se recusa a desistir. A fé tem um só objetivo - alcançar aquilo que ela espera. Para atingir seus objetivos, a fé luta incessantemente contra o impossível. Em cada adversidade, novo estímulo. O encontro com o mal a fortalece O único fracasso absoluto é parar de tentar A fé é aperfeiçoada muito mais, quando as coisas não mudam do que quando elas mudam. Nem sempre a fé é um instrumento de mudanças. Nós não precisamos de esperança para aquilo que vemos, ou fé para aquilo que já alcançamos. Precisamos de esperança justamente quando as respostas não são encontradas. Necessitamos de fé exatamente quando a vida não faz sentido. A fé vê Deus trabalhando mesmo quando tudo parece perdido. A fé dá à luz o impossível. Porém, como o amor, a fé também dói. Como a dor do parto que nunca tem por objetivo matar a mulher, mas apenas sinaliza que um dom precioso está prestes a nascer de dentro dela, a dor ajuda a dar à luz os milagres. Somente a fé faz alguém continuar confiando quando tudo está perdido. Somente a fé dá forças pra levantar quando todos caíram. Somente a fé faz alguém descansar em Deus, quando sua mente lhe diz pra desistir, sair correndo e fugir Em Cristo você pode realizar todas as coisas. Sua fraca vontade não deseja fazer a de Deus, mas por causa da vontade transformadora de Deus que opera em você, agora você deseja fazer a vontade do Pai. Ele lhe dá forças pra vencer aquilo que você não pode vencer. Maior do que o fracasso é a constante graça de Deus, sempre presente, independente do sentimento de medo ou pecados. A confiança em Deus transforma fé em ação, desespero em esperança, fraqueza em força Sucesso real acontece muito mais em conquistar o interior do homem do que o exterior É verdade que todos nós temos sido torturados pelo destino. Ele nos persegue, ao mesmo tempo que foge de nós. Ele zomba, pregando peças nos sonhos, prometendo, pra depois dizer sarcasticamente: Primeiro de abril! Deixando atrás de si a dor da decepção e da incerteza. Apesar dos desencantos e fracassos, agarre-se aos seus sonhos. Não permita que a vida passe sem tentar alcançá-los. Não perca tempo pensando no que sua vida poderia ter sido, relembrando o que poderia ter sido conquistado e esperando pelo que poderia ter sido alcançado. Não lamente a vida que não viveu. Um passado só lhe basta Todos aqueles que permanecem inabaláveis diante das adversidades, caminham como que vendo o invisível. Suas convicções são inabaláveis. Eles são movidos por uma voz inaudível que os capacita a enfrentar perigos e a conquistar reinos. Problemas sempre estarão presentes na estrada rumo à excelência Chorar é um sentimento autêntico, sadio e restaurador. Reprimir o choro pode adoecer a alma Aquele que guarda as lágrimas para si mesmo transforma-as em amargura, mágoa, depressão, decepção, traumas do passado e pena de si mesmo. Mas aquele que entrega as lágrimas a Deus, recebe-as de volta, transformadas em vinho Eu mesmo posso transformar minhas lágrimas numa bebida. A diferença é que ao beber deste meu cálice, eu morro aos poucos e causo morte aos que estão ao meu redor. Quando entrego minhas lágrimas a Deus eu as recebo de volta, não como fel, mas como vinho. Ao invés de morrer e matar eu vivo e espalho vida. Este vinho me faz feliz e me enche de gozo. Minhas lágrimas transformadas em vinho me são servidas numa taça de ouro na mesa do banquete na presença dos meus inimigos A fé resolve sempre esperar para não morrer A vida é plena para quem reconhece o imprescindível, que se recusa a ceder, que persegue e conquista, compreende e aceita anormalidades sem se tornar cético ou desiludido. De fé em fé, fracassos e acertos, devemos escalar a vida vivendo emoções saborosas do êxito ou sentimentos desagradáveis com os quais não sabemos como lidar, plantando e esperando que os sonhos floresçam. Lágrimas podem transformar-se em vinho Provamos o sofrimento, mas fomos visitados pela consolação. Experimentamos o desespero, mas fomos abraçados pela esperança. Estivemos no inferno, mas nosso lar é o céu. Sentimos dores, mas somos parceiros do amor. O amargor tornou-se doce Autor: Mahesh Chavda lido em 2013 - postado em 2016Deus providenciou uma maneira para que certas derrotas se tornem vitórias gloriosas, e para que fortalezas demoníacas se transformem em caminhos para o Seu Amor e Poder.
Quando derrotas esmagadoras desafiam você, se o ataque é físico, ou uma crise familiar ou financeira, O PODER SECRETO DO JEJUM E DA ORAÇÃO disponibiliza chaves que vão destrancar o poder do Espírito Santo que habita em você. Através desse livro, você receberá preciosas orientações de um homem que tem vivenciado essas verdades e que tem contemplado o poder de Deus vencendo as obras das trevas, reavivando almas e, literalmente, ressuscitando pessoas. Li esse livro por indicação de uma amiga. Em 2013, eu fiz um propósito de oração e leitura de livros cristãos. Foi bem interessante porque vários livros de temas diferentes tiveram ensinamentos semelhantes e que se completaram. O livro é basicamente testemunho, mas é muito bom. O autor conta que se converteu vindo do hinduísmo, quando era adolescente, ao ler a Bíblia e foi trabalhar em um hospital para crianças e jovens com problemas mentais. Então Deus começou a usá-lo para orar e jejuar pelos pacientes do hospital. Rachei de rir quando ele disse que quase ninguém jejua porque exige tempo, disciplina e paciência e a maioria, na sociedade atual, quer tudo instantâneo. Kkkk. O autor também explica sobre os obstáculos que surgem no ministério, principalmente por: dúvida, por estarmos despreparados e por limitar o agir de Deus ao querermos fazer tudo no nosso jeito. Foi muito interessante um testemunho que ele contou de quando Deus moveu um grande arrependimento na congregação, mas eles bloquearam isso quando acharam que estava bom e resolveram começar a adorar. Ele fala que precisamos priorizar as vontades de Deus em detrimento das nossas necessidades ou interesses. São flechas de dor, mas ao mesmo tempo, de triunfo. Depois relaciona vários personagens bíblicos e da história da igreja que tinham vida intensa de jejum e oração. Depois explica sobre a importância da oração insistente em concordância. Rachei de rir quando ele falou do poder de fogo do raio laser em um mesmo foco. Por último, o autor diz que Deus vai usar formas diferentes e nunca vistas, como à distância. Então contou um testemunho de uma mulher que Deus curou enquanto ouvia a ministração pelo rádio. Me lembrei do que aconteceu e acontece comigo na internet, e também quando falou do exército de jovens e crianças que Ele está levantando. Claro que quando li sobre o rádio percebi que é muito antigo kkkk. A parte mais interessante foi quando ele explicou a diferença entre a vitória e o triunfo. A vitória é vencer os inimigos. O triunfo, entretanto, é ir além e muito mais do que antes. Esse era (e ainda tem sido um pouco) o meu problema... Deus me fez vencer os demônios e os satanistas, que são os inimigos externos, mas vencer a mim mesma e ir além por Deus é o que é mais difícil. Isso, sim, é triunfar e é além da vitória. Alguns trechos do livro: Uma vez que nossas armas (e, portanto a nossa vitória) não são encontradas no domínio natural da carne e do sangue o nosso inimigo, satanás, nos fará de tudo pra nos arrastar para uma batalha e um combate de atmosfera natural e carnal A sua resposta obediente ao Senhor é a mais temida e mais perigosa catástrofe que pode acontecer no império das trevas Todos nós temos hábitos e padrões de pensamentos que precisam ser tratados. Todos possuímos fraquezas e pecados que tendem a nos derrotar e fazer com que situações difíceis se tornem ainda piores Já é tempo de substituirmos a nossa independência pela interdependência. A independência tende a tornar as pessoas extremamente vulneráveis à decepção, particularmente em se tratando das coisas espirituais. Depender mutuamente um do outro é de importância fundamental para que o nosso ministério flua livremente Eu te asseguro que se sua família, ministério ou igreja está sendo atormentada por poderes das trevas ou obstáculos invisíveis, você terá vitória sobre tudo isto se tão somente lançar mão da arma especial que Deus nos deixou Quanto maior o mover Deus, maior será a oposição de satanás. Todavia, se estivermos pagando o preço, em obediência, do jejum e da oração, o Senhor transformará os ataques ou as obras de maldição do inimigo em uma grandiosa bênção. Autor: Aloísio Silva lido em 2013 - postado em 2016Imagine uma guerra.
Nela estão sendo utilizados todos os tipos de armamentos, desde os tradicionais até os mais modernos. Toda a tecnologia de distribuição está sendo utilizada. Você faz parte desta guerra! Ela está acontecendo à sua volta e, neste exato momento, milhares de pessoas estão sendo atingidas pelos seus efeitos. É quase impossível ignorar o que está acontecendo. No entanto, o desejo desenfreado de se obter os últimos lançamentos do mercado, tem sido uma arma eficaz para cegar o homem impedindo-o de enxergar a dura realidade desse tempo. Por isso mesmo, negócios fazem parte desta guerra. Eu ouvi falar desse livro na igreja em 2008 ou 2009 (não lembro bem) e, um dia em 2013, achei pra comprar em uma livraria. É uma parábola sobre um homem que chega em casa e encontra executivos trabalhando fazendo uma reunião. Quando ele vai tirar satisfação, os tais se revelam como demônios que tem influenciado e controlado a vida dele e da família principalmente através de televisão, consumismo, negligência e apatia com as coisas de Deus. Então descobrimos que se trata de uma família cristã que se envolveu demais com a "vida normal" e esqueceu da vontade de Deus. Enquanto eu lia identifiquei muito do meu comportamento passado e até um pouco do atual porque é impossível não sermos influenciados de alguma forma. Por isso, fiz questão de orar e aconselho todos os que lerem a fazer o mesmo porque muitas vezes estamos sendo enganados e influenciados até sem perceber e somente Deus pra nos restaurar e tirar a venda dos nossos olhos, mente e coração. Oremos... SENHOR JESUS. SEI QUE SOU INFIEL. PORÉM EM TI HÁ SOCORRO PARA OS INFIÉIS. SEI TAMBÉM QUE SOU UM PECADOR, MAS ME ARREPENDO AMARGAMENTE POR TE-LO FEITO SOFRER E TE-LO ENVERGONHADO COM AS MINHAS ATITUDES. TUA PALAVRA DIZ QUE O SENHOR É ADVOGADO DOS PECADORES E AGORA PEÇO QUE ME PERDOE, ME LAVE E ME RESTAURE. FUI NEGLIGENTE EM NÃO PERCEBER O QUANDO ME DEIXEI ENVOLVER, PORÉM NÃO QUERO DEFINITIVAMENTE CONTINUAR NESSA SITUAÇÃO. NÃO TENHO FORÇAS PRA ME VER LIVRE DELA, PORÉM CONFIO PLENAMENTE NO TEU CUIDADO. PERDOA-ME POR FAVOR. EM NOME DE JESUS. AMEM Alguns trechos do livro: Nossa mente nos faz pensar que de fato temos domínio sobre nós mesmos, família e toda situação que nos cerca. Porém, não é assim Nosso comportamento inadequado e egoísta em relação aos outros, às vezes, é amenizado pelo prejuízo que julgamos ter sofrido Como as coisas que não valem nada são muitas vezes mais valorizadas do que aquelas que realmente possuem valor? Pra que acordar quem dorme tão tranquilo? Somos atraídos pelas coisas que facilitam nossa vida, ainda que não sejam pecado, mas ser dominado por essas coisas é pecado sim. Até mesmo ir a igreja e trabalhar lá porque serve como justificativa pra nós mesmos de que estamos servindo quando nos esquecemos ou somos negligentes em ouvir o que Deus requer de nós CONSEQUENCIAS DOS NEGÓCIOS COM O INIMIGO: 1 – Apatia e desinteresse em relação às coisas de Deus 2 – Falta de domínio próprio e consequente oposição ao que trás crescimento espiritual. Além disso, gastar o tempo isolado pensando nos próprios conflitos 3 – Impaciência 4 – Orgulho e arrogância – Achar que se pode ou sabe sozinho e que não precisa de ajuda 5 – Contenda e egoísmo – Causar confusão e desunião. Ao achar que são auto-suficientes e sabem tomar as melhores decisões isolam os outros 6 – Sentimento de rejeição – Ao desprezar e maltratar os outros, eles tendem a se afastar e aí abre a porta pra se achar que não tem valor, não é querido e está abandonado 7 – Falta de sono ou sono não reparador a noite, o que gera sono e cansaço excessivo durante o dia 8 – Opressão mental, dificuldade de pensar e sensação de vazio autora: Cecília Ahernlido em 2013 - postado em 2016Nascida no luxo, Tamara Goodwin, de 16 anos, nunca precisou olhar para o amanhã, até que a morte abrupta de seu pai deixa a ela e a sua mãe uma montanha de dívidas e as obriga a se mudarem para a casa dos tios de Tamara, em um vilarejo no interior. Solitária e entediada, a única diversão de Tamara é uma biblioteca itinerante. E ali, ela encontra um livro muito misterioso. Tamara vê inscrições com sua própria letra e datadas para o dia seguinte. Quando tudo acontece exatamente como o livro previa, ela percebe que pode ter encontrado a solução para seus problemas. No entanto, Tamara descobre que é melhor não virar algumas páginas e que, apesar de muito tentar, não pode mudar o destino. Eu vi esse livro direto na livraria. No dia, não tinha dinheiro para comprar, mas sabia que precisava ler. Apesar de eu ter gostado da história foi meio chato de se ler porque só começa a prender a atenção do meio para o final e tudo acontece em um ritmo lento demais. O livro é vendido como um suspense sobre o tal diário que a Tamara encontra, mas, na verdade, é um drama familiar daqueles bem dramáticos. Entretanto, eu gostei bastante do conceito do livro porque dá a entender que não se trata de um destino escrito sem possibilidades para escolhas, mas apenas de um direcionamento que foi útil por um tempo. Direcionamento era o que a protagonista mais precisava mesmo porque era uma pessoa vazia de sentimentos e objetivos na vida, sem nenhuma referência. Há outro acontecimento que também me chama muito a atenção. Tamara está vendo uma mosca se debatendo na janela e resolve tentar ajudar, mas a mosca tanto se debate que acaba morrendo. Então, por uns instantes, ela pensa que com Deus pode ser a mesma coisa: Ele sempre quer nos ajudar, mas nós atrapalhamos e não deixamos. É exatamente assim! Só fiquei meio decepcionada porque o livro não esclarece em nenhum momento sobre a origem do diário. Por outro lado, não pude deixar de gostar porque ficou parecendo algo bem milagre de Deus mesmo, onde não se importa o como, mas o porquê e isso, sim, ficou extremamente claro. Acredito que Deus me levou a esse livro por causa da citação do começo porque só ela valeu o livro todo. A história não tem nada a ver com a minha vida nem com o propósito de Deus como eu pensei que poderia ter. Além disso, não ensina nada de muito diferente. Dramas e transformações como as apresentadas são, digamos assim, clichês em muitos filmes e livros, e não possuem diferencial algum. Dizem que uma história perde algo cada vez que é contada. Se assim for, esta nada perdeu, pois a contarei pela primeira vez. Trata-se de uma história que, para lê-la, algumas pessoas terão de afastar a descrença. Se isso não estivesse acontecendo comigo, eu me incluiria entre elas. Muitas não precisarão se esforçar para acreditar, pois já tiveram as mentes abertas, destrancadas por qualquer tipo de chave que as faz acreditar. Estas nasceram assim ou, ainda bebês, quando as mentes assemelham-se a pequenos botões, nutriram-nas até se abrirem, aos poucos, as pétalas e as prepararam para que a própria natureza da vida as alimentasse. Com o cair da chuva e o brilho do sol, elas se mantêm em contínuo desabrochar; com as mentes assim abertas, passam pelas circunstâncias da vida decididas e tolerantes, veem luz na escuridão, possibilidades em becos sem saída, experimentam vitória quando outras expressam fracasso, questionam quando outras aceitam. Apenas menos embotadas, menos cínicas. Com menos probabilidade de entregarem os pontos. Em outras pessoas, as mentes se abrem mais tarde na vida, pela tragédia ou pelo triunfo. Ambos funcionam como a chave que abre e ergue a tampa daquela caixa que sabe-tudo e aceitam o desconhecido, dizem adeus ao pragmatismo e às linhas retas. Por outro lado, existem aquelas cujas mentes não passam de um buquê de talos, dos quais brotam botões quando elas apreendem uma nova informação — um novo botão para cada novo fato —, mas nunca se abrem, jamais florescem. Trata-se das pessoas de letras maiúsculas e pontos finais, mas nunca de pontos de interrogação e elipses. autora: Rebecca Steadlido em 2013 - postado em 2016A jovem Miranda Sinclair precisa desvendar um enigma na Nova York do final da década de 1970. Seu melhor amigo é agredido na rua, um estranho pode ter invadido a casa dela e uma série de bilhetes, que ela não compreende nem tampouco sabe quem escreve, alerta sobre a morte de alguém. Alguém que ela poderá ajudar a salvar.
À medida que as mensagens chegam, Miranda percebe que quem as escreve sabe de detalhes de sua vida que ninguém deveria saber. E, conforme as peças do quebra-cabeça se encaixam, ela finalmente percebe que a resposta sempre esteve ali, bem em sua frente - mas o tempo é ardiloso: guarda hoje momentos que só amanhã você vai entender. Ouvi falar pela internet e logo me interessei pra comprar, o que não foi muito difícil. Apresenta capítulos curtos, todos iniciados com “Coisas que”, o que torna a leitura fluente e agradável. O que me chamou a atenção para ler é que, desde o início, é mostrado claramente intertextualidade com “uma dobra no tempo” que, apesar de ter lido antes desse, ainda não resenhei aqui. A história é interessante e prende muito a atenção, mas o dito mistério do livro, pra mim, não foi nem um mistério porque desde o início eu saquei. Só não concordo totalmente porque é uma ideia que exclui o livre arbítrio e isso é meio complicado porque, biblicamente, eu não posso aceitar. Também me incomodei bastante com algumas influências ocultistas de nova era e ufologia. Talvez isso explique o porquê muitas escolas públicas adotaram esse livro como material paradidático. Está super correto que Deus tem caminhos misteriosos que somente amanhã (futuro) podemos entender, mas isso vale mais para pessoas convertidas e que seguem o propósito de Deus pra vida delas. Os personagens do livro não parecem ser convertidos e a autora também não. Além disso, estão deixando a infância, o que mostra que começam a ter consciência do mal e ela não está sendo inclinada para o lado de Deus, mas do mundo. Eu sei que, mesmo entre as pessoas do mundo, Deus faz o melhor por todos o tempo todo pra levar a pessoa a salvação e/ou santificação/amadurecimento. Só que, definitivamente, não é o que esse livro mostra. A noção parece ser mais do destino pagão e gnóstico mesmo e, algumas vezes, chega a ser meio sombria e desanimadora. |
AutoraÁlefe Histórico
Novembro 2021
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